Chão que sustenta meus pés, tu és...
Corpo quente que anseio noite há dentro, meu doce acalento.
Sua falta corrói tudo aqui dentro.
Deito-me sobre o gosto amargo do veneno.
De ter você só por um breve é insaciável momento.
Tudo grita por você, lá de fora e notável o lamento.
Já do lado de dentro...
Os minutos, sussuram angústia e tormento. Sobra-me sua imagem Imaculada, que ressoa aqui dentro.
E seu pedestal, costruido em meus pensamentos...Trajando a luxuosa dor do amor.
Minha máscara de porcelana hoje pela manhã quase se quebrou.
Quando em meus lábios, seu adeus mais uma vez me acariciou.
Restou-me sede amor...Já do lado de fora, seus olhos me fitaram em um brevê momento, um suspiro, um cortejo...
Deu-me um último beijo, cheio de angústia e dor.Que meu sorriso roubou...
Deixando-me o desejo de asilo, refúgio para o coração manchado da dor do amor.
Restou-me sede, desejo saliente de deitar sobre a sombra do seu amor ardente.
Da deixa, ferida exposta ainda doendo ficou.
Tento não me perder no vazio que se instala aqui dentro, quando você se vai amor.
Afogo-me com vinho.
Dia após outro... Apenas tento. De alguns dias sobram-me rascunhos e lamentos.É penando assim, ao dançar do vento, ao fechar da porta...
Te olho.
Meu sorriso esculpindo tormento. Meu peito suporta...
Os pés sem chão atrás da porta.
Infernal delírio, e a ambição de te amar.
Acabo por me afogar, em seu a'mar.
Cede latente, que me faz ansear, por apenas um lampejo de vida seu.
Amor você e nódoa que se entranha em minha mente.
E desejo latente, capaz e onisciente.
Tira meu chão, em cada adeus fico mais impotente.
Vez ou outra me pego inocente, degustando o prazer e veneno, da droga que alguns chamam de amar.
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DΔRŁΞNG
PoesíaNem se eu te visse com os olhos de todos os poetas que já existiram Nem mesmo se eu tentasse, conseguiria descrever em palavras o quão poesia sua existência é. Darling...