Há tanto tempo
Que sinto esse buraco no meu peito
Há tanto tempo que, ao mesmo tempo que o vejo
Nem o reconheço direito
Não sei o que é, não sei o que falta
Não consigo entender como, e é isso que me mata
É isso que me faz morrer todo dia
É isso que não me deixa viver como eu vivia
Cansei de tentar preencher ele
Com drogas, cigarros, bebidas
Dinheiro, momentos, pessoas
Cansei de tentar enchê-lo
Com qualquer coisa que não seja eu
Mesmo que eu não seja a solução para isso
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Sonetos de Madrugadas Introspectivas
PoesíaTextos curtos e simples, que carregam muito além da simplicidade, mas principalmente, a emoção. Traz o nosso lado mais puro e nossa fragilidade quando estamos regidos pela luz da lua, pelas estrelas brilhando, e pelo céu escuro. Traz questões imersi...