Algemas

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         Fui tomar um banho e ela pegou minha roupa para lavar. Eu detesto ficar sem roupa perto das pessoas, apesar de bem resolvida com meu corpo, eu não fico a vontade, mas além de suada, estava suja de sangue. O ideal era eu ir para minha casa, mas Marina estava frágil com tudo que aconteceu. 

— Vai ficar no banheiro quanto tempo? – ela gritou do lado de fora.

— Até minha roupa secar. 

         Ela bateu na porta e me estendeu um roupão, que não era tão grande, mas o suficiente para me tampar. 

— Vou ficar por aqui mesmo… – Apontei para o sofá. 

          Marina segurou meu rosto, abaixando-o em sua direção e me dando um leve beijo, puxando-me para o quarto dela. Acabei sentando-me na cadeira da mesa do computador, enquanto ela tomava banho. 

         Voltou algum tempo depois vestindo uma calça de pijama rosa e uma camiseta branca, cabelos molhados e sem maquiagem. 

— Você está linda. – falei vendo-a entrar.

— 'Pois pronto' você só pode estar louca.

— Não… Talvez o momento em que eu esteja te vendo mais bonita. – Puxei-a pela cintura e ela sentou de lado no meu colo. — A mulher mais bonita que eu já conheci. 

         Beijei-a tão delicada e suavemente, levando a mão a seus cabelos. Senti seus seios eriçados de desejo sob a blusa, e a trouxe mais próxima do meu corpo. Ficamos um longo período trocando carícias. Era tudo tão diferente do que eu estava acostumada… Tão doce e gentil. E único. Eu a desejava, mas não com a urgência do tesão. 

          Fomos pra cama e continuamos os beijos, deitei por cima dela, segurando o peso do meu corpo com os braços, o que acabou abrindo meu roupão, fazendo-a tocar meus seios com a ponta dos dedos, me tateando como se buscasse reconhecer cada parte de mim. Minha respiração aumentava, eu engolia seco ao toque dela. Perpassava apenas a ponta do indicador e do dedo médio em volta dos meus bicos e eu a olhava extasiada. Marina passou a mão pelo meu lado esquerdo, parando nas batidas aceleradas que ele dava. 

— Tá nervosa? – Ela me perguntou. 

— Um pouco… 

— Parece que a virgem é você? 

         Precisei cair na gargalhada, rolando depois para o lado, ela me arrancava os melhores sorrisos, tirei o roupão que já estava me incomodando, e Marina deitou com a cabeça no meu ombro, fiquei acariciando suas costas e logo ela adormeceu. 

            Duas semanas se passaram desde que eu conheci Marina e Mellanie

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            Duas semanas se passaram desde que eu conheci Marina e Mellanie. Já tínhamos ficado juntas várias vezes, mas não transamos. Conversávamos muito e nossas noites eram bastante agradáveis, ou pessoal ou virtualmente. E eu estava completamente envolvida, mas aproveitava os momentos para explicar sobre o BDSM, e conversamos sobre o que podia e o que não podia. 

Mellanie - A Acompanhante [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora