Ficamos um tempo na banheira. Fiz massagem nas suas costas e deixei as ervas e os sais de banho agirem no relaxamento. Passei para sua frente e massageei seus braços a fim de tentar amenizar a dor. Um dos pulsos estava bastante cortado e mesmo com a bandagem que pus, ainda sangrava um pouco, ao tocar nele para refazer o curativo ela fazia uma ligeira expressão de dor.
- Tá bem feio... - Dizia enquanto aplicava uma pomada anestésica nela.
- Mas dá pra usar de novo... - Mellanie sorriu e me beijou.
Retribui o beijo, mas beijei também suas mãos e os punhos doloridos com carinho. Ela jogou espuma no meu rosto, rindo da minha cara. Passamos um bom tempo apenas deixando que o corpo dela relaxasse.
Saí primeiro da banheira, me enxuguei, vestindo uma cueca Boxer preta e a camisa de malha da mesma cor. Fui para o quarto para trocar o lençol molhado de vinho e pegar as coisas usadas para lavar.
Em seguida fui para o outro quarto onde estavam nossas roupas. Ela veio enrolada na toalha e ficou parada no batente da porta. Fiz um sinal para que ela se deitasse na cama, e Mellanie caminhava de cabeça baixa.
- Pode agir normalmente. Estou cuidando de você para que fique bem. Não me interessa uma sub sem condições de ser fodida. - Ela se arrepiou inteira e deu pra perceber. - Deita de bruços.
Apliquei nova pomada nos ferimentos do braço e uma atadura. Passei um óleo térmico em toda a extensão de suas costas com a palma das minhas mãos, e o cheiro de hortelã invadia o ambiente. Na bunda ainda muito marcada, apliquei Tea Tree, limpei minhas mãos e voltei com mais um óleo e uma pomada, descendo por suas nádegas e fazendo-a afastar um pouco as pernas.
- Acho que não vou conseguir. - Mellanie afirmou assim que cheguei na entrada de seu cu.
- Shiu... Fica tranquila. - Penetrei um dedo coberto de um gel nela. Fundo e de uma vez, que gritou e agarrou as mãos no lençol.
- Filha da puta, eu falei...
- Calma... - Mantinha o dedo dentro dela. E subi meu corpo até minha boca chegar a seu ouvido. - Calma... é uma pomada anestésica e cicatrizante. Já vai passar a dor.
- Noah... Não... Tá doendo muito.
- Calma... Conta comigo... um... dois... - Ela emitia grunhidos de dor cravando as unhas na cama. - Três... - Sua respiração foi começando a acalmar, embora eu ainda a sentisse pulsar no meu dedo. - Quatro... Cinco... - Dei um beijo em sua nuca e senti quando Mellanie começou a relaxar. Tirei meu dedo de dentro. - Viu? Vai passar totalmente já já.
- Unhum... - Mexeu a cabeça em positivo.
- Vou entrar de novo, com mais pomada e anestésico e não vai doer. Prometo. - coloquei novamente fundo nela, que dessa vez não gritou de dor, foi apenas o desconforto. - Eu moraria dentro de você... Desse jeitinho... - Ela sorriu. - Melhor agora? - Acenou que sim. - Falei pra confiar em mim.
- Falar é fácil... não é você que está arrombada.
- Desculpe... - Tive que rir. - Te feri?
- Doeu bastante, mas foi bom. Foi ótimo na verdade.
Ela deitou-se no meu peito e eu acariciei suas costas com meu braço em volta de seu pescoço. Mellanie passava a mão na minha barriga, levantando a blusa e indo até o cós da minha cueca.
- Você fica muito excitada fazendo anal assim? - Me perguntou, quebrando o silêncio.
- Muito. Inclusive estava agora cuidando de ti.
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Mellanie - A Acompanhante [DEGUSTAÇÃO]
ChickLitDisponível completo na Amazon. Com dois finais diferentes. Finalizado +18 Contém cenas de sexo explícito Giovanna Almeida tem uma vida pacata no Canadá, onde foi morar aos três anos com os pais adotivos. Após a morte deles, seguiu morando sozinha...