01. The Restart

2.1K 132 129
                                    

Autora:
Se você chegou aqui de paraquedas, eu aconselho a voltar uma casa (rs), essa é apenas a continuação da história da Addison e da Dixie. Para você ler essa história e entender tudo que está acontecendo na vida delas e no mundo dessa Fanfic, você precisa ler o começo de tudo, entra no meu perfil e leia "That Way - Dixison", se você se interessar pela primeira parte (oque eu tenho certeza), você volta aqui para nos iludirmos mais um pouco😂❤

Dixie

Addison me prende contra a parede, me olha intensamente como se não pretendesse parar oque estava prestes a fazer. Ela me beija, um beijo lento e caloroso. Meu corpo queima com o desejo, com a necessidade de sentir seu corpo contra o meu. Quando nossos lábios se afastam, sinto sua respiração ofegante. Ela passa a mão pelo meu cabelo e sorri. Meus olhos partem do seus lábios para os seus olhos castanhos, eles voltaram a brilhar quando olham para mim e parece que tudo voltou como era antes.

- Eu te amo. - Eu sussurro, como se fosse um segredo, mesmo estando a sós em seu apartamento.

- Eu também te amo. - Ela diz, em um tom baixo. Minha mão vai para sua nuca e desliza até a alça do seu sutiã. Ela observa minha ação com um olhar tentador. Ela segura a minha mão e me guia até o sofá no centro da sala. Impressionante como nossos olhos não desviam um do outro em um só momento. Sento no sofá e ela monta em cima de mim, tiro seu sutiã e jogo ele no chão, ele não vai ser de muita utilidade agora. Suavemente, ela beija meus lábios. Acaricio seus seios, beijo seu pescoço e faço uma sucção, isso com certeza vai deixar uma marca. Beijo ela sobre o coração, até descer mais um pouco e beijar a ponta de cada mamilo seu. Ela fecha os olhos e morde seu lábio inferior com a intenção de não deixar escapar um gemido, mas é isso que eu quero, eu quero ouvir ela sentir prazer no que eu faço. Minha mão sai dos seus seios, para sua cintura e logo ultrapassa sua calcinha. Ela sorri maliciosamente para mim, quando minha mão toca a sua intimidade, sorrio de volta, mas me assusto com um barulho. Olho para os lados a procura de onde vem o som, até eu cair no chão e abrir meus olhos. Volto para a realidade. Com dificuldade, estendo minha mão para desligar o despertador que está na cômoda. Meu cabelo e meu corpo estão molhados de suor, minha cama está toda molhada e vamos dizer que eu também estou... literalmente, estou toda molhada. Eu já deveria estar acostumada com esses sonhos, praticamente tenho dois desses na semana. Os sonhos mais quentes, normalmente, se passam no apartamento dela, não sei o por quê, já que nunca estive lá. Em outros sonhos estamos viajando o mundo juntas, eu digo a ela que a amo e que nunca vou deixar ela, ela diz o mesmo e sorrimos uma para a outra. E claro... tem os pesadelos, essas são as minhas lembranças que me assombram todos os dias e que de maneira constante, aparece em algumas noites. Sempre volto para o mesmo dia, o dia em que a gente brigou embaixo da arquibancada. O cenário é horrível e as palavras que trocamos são piores ainda.

Alguém abre a porta e levanto rápido do chão.

- Eu até perguntaria oque aconteceu, mas é melhor ficar sem saber mesmo... - Diz Charli, ela franze as sobrancelhas. Ela já está arrumada para ir pra escola, oque me faz lembrar que tenho compromisso hoje. - Vai tomar um banho, se não vai se atrasar para o primeiro dia na faculdade. - Ela sorri, jogo um travesseiro nela e ela faz uma careta. - Você precisa da um jeito de controlar esses seus sonhos eróticos com a... - Jogo uma almofada na cara dela, não quero que ela termine a frase. Ela bufa e sai do quarto.

- Vai embora e não volta mais! - Grito. Eu reclamo, mas sei que vou sentir falta de ver a cara da chata da minha irmã todos os dias.

Fico um bom tempo em frente a casa, estou tentando digerir oque está acontecendo, perguntando a mim mesma se fiz a escolha certa em ter voltado para os Estados Unidos. Nos últimos três meses estive na Alemanha, na Suíça e Dinamarca. Pensei em ir para França, mas mudei de ideia, não acho que seria um bom país para visitar sozinha, eu teria que conviver com casais apaixonados ao meu redor, isso não ajudaria muito a minha pessoa.

That Way - We Belong (Dixison)Onde histórias criam vida. Descubra agora