True Her

25- Selvagem

O carro branco parou em frente a um prédio de luxo no centro de Los Angeles. Aurora desceu do carro calmamente e foi até a entrada do prédio. Ao falar com o porteiro, pediu para quê interfona se para Kay. E não levou muitos minutos para o arqueólogo aparecer com um sorriso idiota.

— Como sabe onde eu moro Aura? — Jauregui se aproximou.

— Coloquei um detetive para investigar a morte do Kevin e ele me trouxe até aqui — Os olhos de Kay se arregalerão em surpresa — Estou sabendo quê foi quem ligou para polícia no dia da entrega das jóias.

— Quem te contou essa mentira?! Eu não gosta do Kevin mas nunca faria isso.

— Você acha quê me engana? — Montana riu sem humor — Vamos ver o quê a senhora Katherine vai achar disso.

— Você não ouse falar suas merdas com a minha mãe! — Ele agarrou o braço de Aurora.

— Você não ouse tocar em mim de novo! — Aurora o empurrou vendo uma expressão furiosa no rosto do Jauregui — É só um aviso Kay, eu posso até ter mudado de vida mas as amizades continuam as mesma.

Montana enviou em direção a saída. Kay era realmente um idiota. Pós a vida do próprio irmão em risco por pura inveja. Os pensamentos de Aurora ficaram nisso o dia inteiro. Se quer conseguiu ficar feliz pelo leilão quê aconteceria a noite. Aurora se olhou espelho analisando a própria aparência. Um longo vestido verde escuro, cetim; o deixando um pouco brilhoso, alças final e decote discreto. Dois cortes nas laterais deixavam suas pernas a mostra. Seu cabelo estava solto, ondulados e divididos ao meio.

Aurora pegou sua bolsa e seguiu para sala de está onde Cameron estava.

— Você está linda, querida — Aurora sorriu e agradeçeu.

Cameron notou o quanto Aurora estava silênciosa. Havia algo de errado mas ele esperaria até quê ela o contasse.

— Cameron, eu preciso contar uma coisa — Aparentemente séria agora — Há algumas semanas contratei um detetive para investigar a morte do Kevin, eu sei quê você disse para deixar esse assunto no passado mas eu não podia. Enfim, a conclusão do detetive é quê Kay, irmão gêmeo de Kevin, armou isso. Ele tinha um tipo de ligação com um dos compradores. Por esse motivo eles não apareceram e sim a polícia.

— Bem... você está me dizendo quê Kay, foi quem fez a denuncia? — Ela assentiu — Ele armou isso para quê pegassem você e Kevin?

— Sim, eu te falei quê ele era apaixonado por mim e tinha raiva do Kevin por ele ter se declarado para mim antes dele. Desde então, Kay nunca gostou quê Kevin estivesse próximo.

— Isso é um pouco surpreendente e não ao mesmo tempo. Mas você sabe quê ele não cometeu nenhum crime não é?

— Sei mas vou contar a senhora Katherine de qualquer maneira. Ela precisa saber o filho quê tem — O carro parou em frente ao local do leilão — E talvez eu fale com alguns amigos para dar uma lição nele.

— Aurora você não disse quê havia parado com isso — Montana saiu do carro e Cameron também.

— Eu parei, Cameron. Mas ainda tenho amigos lá — Aurora entrelaçou seus dedos nôs dele e o puxou para entrada do evento.

— Não quero quê faça isso Aurora, não faz bem a você — Monaghan ouviu um suspiro.

— Me faz bem saber quê dei uma lição no homem quê praticamente acabou com a minha vida.

— Eu pensei quê você tinha mudado — O ruivo a viu revirar os olhos.

— E eu pensei quê você tinha deixado de ser chato.

— E eu pensei quê você tinha parado de mentir para mim, você me disse quê havia deixado tudo do seu passado de lado — Aurora ouviu um leve tom de irritação.

— Cameron você não tem nada haver com as minhas ações ok? Não se mete nisso.

— Ok, eu não me meto mais — Aurora o olhou com reprovação mas antes quê dissesse algo Destyna se aproximou para cumprimentar os dois.

Os dois seguiram pela festa em silêncio. Aurora caminhava sozinha, analisando seus quadros. Até quê seu olhar se encontrou com o de Henry. Montana sentiu seu corpo paralisar então logo olhou para outro canto e saiu dali, a procura de Cameron. Quando o encontrou, o ruivo conversava com um casal. Ele rápidamente notou o nervosismo dela.

— Tudo bem Aura? — Monaghan perguntou antes quê ela olhasse para o casal e logo depois assentir — Bem, então quero te apresentar dois amigos meus, Mary e Thomas, essa é a minha namorada Aurora.

— É um prazer conheçe lós — Montana sorriu ao cumprimentar o casal.

— O mesmo Aurora, parabéns pela coleção de quadros. São intrigantes — Mary a elogiou.

— Mary já escolheu seu favorito — Thomas completou.

— Obrigada, eu realmente espero quê...

— Boa noite — O sorriso de Aurora sumiu aí ouvir a voz de Henry.

— Boa noite — Mary e Thomas o cumprimentou.

Cameron estava surpreso pela presença de Henry, já não o via há muito tempo também. Aurora permaneceu em silêncio, até quê Mary e Thomas foram olhar os outros quadros ficando apenas os três.

— Então Aurora, você me viu e se quer falou comigo — Montana revirou os olhos.

— Se eu te vi e não falei com você, é porquê estou pouco me fodendo para sua presença — Henry apenas sorriu surpreso.

— Calma, querida. Henry só está nôs cumprimentando — Cameron viu Aurora respirar fundo e assentir. Havia algo de errado alí — O que você quer Henry?

— O que eu quero? Só vim conhecer o trabalho da ex detenta da prisão máxima de Los Angeles, a ladra de jóias, cúmplice de um assassino.

— Vai listar meu histórico criminal todo é? Sabe Henry, você é o típico de vadia invejosa.

— Sem recentimentos, Aurora — Ele deu de ombros — Sabe, agora percebi, vocês estão juntos? — Cameron assentiu vendo o a expressão alegre de Henry sumir — Ah, deus, eu sempre soube quê você não saía daquela maldita dela todos os dias com um sorriso idiota atoa. Mas o quê você não sabe é quê ela é uma vadia e só está te usando, porquê acabou de saír da prisão. Mas entendo você, ela é realmente boa — O sangue de Aurora ferveu — Sinto saudades dos nossos momentos.

— Você...— Cameron estava prestes a acertar o rosto de Henry, quando Aurora mesmo o fez.

Montana bateu com a tarça de champanhe quê um dos garçons servia. Henry cambaleou para traz enquanto seu rosto ficava vermelho cada vez mais rápido. Nesse momento eles tinham a atenção de alguns dos convidados. Inclusive Audrey quê se aproximou, chácara com a cena.

— Eu vadia selvagem....— O psiquiatra sussurou enquanto tocava seu rosto — É isso no quê resulta quando deixam uma selvagem como você sair da cela — No exato momento em quê Henry fechou a boca, Aurora pegou outra tarça de champanhe e colocou na boca, logo em seguida cuspindo todo o líquido no rosto de Henry. Surpreendendo há todos e a ele mesmo.

— É isso, eu sou Aurora Montana, Henry. Mudei de vida mas não os hábitos, eu ainda sou uma vadia selvagem — Montana se aproximou do homem — Não tenho medo de você e pôde se prepara, você realmente acabou de mexer com a pior das vadias.  — As lembranças dos momentos horrorosos atingiram a cabeça de Aurora, fazendo-a fechar os olhos — Eu vou foder com a sua vida Henry, como você fez com a minha.

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