"Céu Azul"

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Depois da triste conversa que os pais da garota desaparecida tiveram com o detetive Montes, eles rapidamente arrumaram suas bagagens, pegaram seus cavalos e ficaram de se encontrar com o Sr. Montes perto da venda de jornais, onde se encontrava junto a seu cavalo, para que dali já pudessem partir de volta à Palhaçal, para solucionar o terrível caso de desaparecimento de Carlota...

O Sr. Montes estava muito preocupado com o que havia escutado dos pais da garota desaparecida. Como algo assim havia acontecido logo em Palhaçal? O Detetive nem tão experiente ficou muito confuso, mesmo que já houvesse falado que voltaria para lá quando tivesse que resolver algum mistério, ele não esperava verdadeiramente que algo assim pudesse acontecer.
No caminho de volta para Palhaçal, as lembranças de uma vida no campo voltam a memória do querido detetive, depois de solucionar alguns crimes, desaparecimentos e presenciar finais tristes e felizes, era como se voltar para a cidade natal trouxesse paz a alma do Sr. Montes, mesmo sendo para resolver um mistério. Estar de volta, rever seus velhos amigos e parentes em uma situação tão ruim, será bem desafiador para o Detetive Montes. O mesmo resolveu que isso seria apenas uma viajem à trabalho, sem pausa para lanchinho com a família, isso ficaria para outra hora...


Já se podem ver campos verdes e floridos, sinal de que já chegaram a pequena cidade de Palhaçal. Uma fazenda... duas fazendas... três fazendas... uma escola... a igreja... um pequeno lago... uma casinha... um bosque... outra fazenda... e finalmente o lar da família Calinos, " Fazenda céu azul".
A dona de casa desceu disparada de seu cavalo, correndo em direção a casa grande para encontrar com seus filhos menores com quem deixou aos cuidados de sua sogra. Logo depois, seu marido, junto ao Detetive que irá ajuda-los a desvendar o desaparecimento de sua primogênita, entraram na casa, sendo recebidos pelos filhos mais novos do casal, a menina de 6 anos, Elizabeth, e o menino de 12, Carlos...

- Meu pai, já cuidei dos gados, e plantações, paguei os criados e a Liza pegou os ovos. - falou o menino feliz em contar seus feitos ao pai da família.

- Estou tão feliz em vê-los novamente- falou o pai indo abraçar seus filhos amados.

Sem esperar, o detetive já foi se acomodando, para logo depois ir em busca de respostas.

O clima na casa não era nem um pouco agradável, dava para sentir, a tristeza era clara naquele lugar...

Sr. Montes colocou suas malas em um canto, e em seguida pegou sua pequena maleta que dentro da mesma havia seus itens de investigação. Depois de tirar um tempo para descansar da longa viajem, o homem organizou suas coisas e foi em busca de respostas... A fazenda era bem grande, mas não tinha muitos lugares para uma jovem de seus quase 20 anos se esconder, mas o detetive deu uma pequena vasculhada na fazenda, entretanto nenhuma pista de Carlota. Sr. Montes decidiu interrogar a família...

-Bom, eu sei que vocês estão tendo um momento difícil, mas eu estou aqui para ajudar. E para ajudar, eu preciso fazer um pequeno interrogatório. - falou o detetive Montes.

- Claro, o que o senhor quer saber?- perguntou a mãe de Carlota.

- Para começar, eu preciso saber se a Carlota tinha inimigos, ou alguém que ela não se desse bem.- perguntou Sr. Montes.

- A nossa Carlotinha era amada por todos ao seu redor, não consigo nem imaginar alguém que quisesse fazer algum mal a ela... Ela sempre fez bons amigos, sempre disposta a ajudar, uma verdadeira princesa...- falou a mãe segurando o choro.

- Ela estava em algum relacionamento? ou já esteve em um?- perguntou o detetive.

- A nossa princesinha nem se quer já deu o primeiro bei...- falou o pai sendo interrompido por um som de choro de bebê.

Sr. MontesOnde histórias criam vida. Descubra agora