Amor de mãe

5 0 0
                                    

Dois dias se passaram, e ninguém sabia para onde Geraldo havia ido.
Mas o nosso detetive não iria desistir tão fácil assim.
Porém, Sr. Montes precisava descansar a mente para ter bons resultados, então, decidiu visitar a sua família, mas os Calinos tiveram uma idéia melhor e convidaram a mãe do Sr. Montes para um almoço...

Era meio dia, a mãe do detetive havia chegado, e ao chegar foram todos para a mesa almoçar.

- Estou muito feliz em reve-la, mamãe.- falou Sr. Montes à sua mãe .

- Nem acredito que já se passaram dez anos desde quando foi embora de Palhaçal. - falou Mari, mãe do
detetive .

- Era tão jovem quando deixou essa pequena cidade, ainda lembro de você correndo pelos corredores dessa casa, Sr. Montes.- falou Sra. Calinos.

- O Nate era uma criança bem travessa, hahaha. - falou Mari rindo.

- O Leo parece que vai ser um menino travesso também. - falou Sr. Montes

- Leo?- perguntou Mari.

- Ah, sim! O nosso bebê. - falou o Sr. Calinos sorrindo.

- Então é por isso que não estavam saindo muito, né? Uma criança realmente da trabalho... mas são bênção de Deus.- falou Mari feliz por saber da criança.

- Depois que a Carlota desapareceu, tem sido difícil dar atenção às crianças. - falou a Sra. Calinos cabisbaixa.

- Não precisamos falar dela, querida.- falou Sr. Calinos tentando consolar a esposa.

- Eu sinto muito por tudo que está acontecendo, e tenho certeza de que as crianças entendem a situação, e não se importam com muita atenção no momento.- falou Mari sendo gentil.

O almoço havia acabado, eram seis da tarde, escureceu cedo hoje. Mari, mãe do Sr. Montes, tinha ido para sua casa, enquanto, o detetive ficava em seu quarto juntando os fatos...
A casa estava muito silenciosa, ainda mais em comparação de todos os dias. O  Sr. Calinos brigava bastante  com sua mãe por causa das crianças, ela sabe falar de Carlota, e acaba esquecendo das pobre crianças que estão em seus cuidados. A velha senhora sai todos os dias para ver as vacas pastarem, e hoje não foi diferente, mesmo tão tarde ela não deixava de fazer isso nem uma noite sequer.

No meio da noite, uma luz na casa ainda está acesa, e essa luz vem do quarto do nosso detetive Montes. Sem conseguir dormir, ele fica pensando nas possibilidades, mas logo seus pensamentos são interrompidos ao perceber algo diferente em seu quarto. Era uma carta, uma carta deixada bem no canto da prateleira de sua cama, curioso foi logo abrir e ler a longa carta que nela havia escrito assim:
"Eu preciso, que você ache a minha Carlota, eu não consigo mais aguentar essa dor que tenho no meu coração"

Eu estou fazendo o meu melhor, senhora. Pensou o detetive. E continuou a ler a carta...

"Sr. Montes... eu posso não ter sido uma boa mãe, mas eu tenho certeza de que eu amei o meu filho com todo o meu coração, e nunca faria nada que pudesse machucar ele..."

Sr. MontesOnde histórias criam vida. Descubra agora