Capítulo 59

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Continuei mexendo no celular, cliquei nos contatos, procurei algum número de uma pessoa conhecida e parei no contato do Richard. Dei uma olhada pela a grade da porta para verificar se eles estavam por perto e tive a sorte que não havia ninguém, então sentei na cama e liguei para ele.





- Érika, onde você está? - Richard perguntou desesperado.

- Eu não sei, Richard. Só posso dizer que me sequestraram e me trouxeram para um lugar estranho. Não sei exatamente onde estou.

- Mas você está bem?

- Estou sim. Eles não fizeram nada comigo, mas estou com muito medo.

- O delegado está aqui na sua casa para acompanhar o seu sequestro. Vamos fazer até o impossível para te encontrar a tempo.





Ouvi a voz do Santiago se aproximar da porta e voltei para a ligação:






- Rich, tenho que desligar porque eles não podem saber que estou com o celular.

- Tá bom, Érika. Eu prometo que vou te encontrar o mais rápido que possível.





Eu queria dizer algo, mas ele abriu a porta e tive que desligar a ligação e escondi o celular debaixo do travesseiro.






Santiago: Parece que você está mais calma.

Eu: O que você quer? - perguntei com tanto ódio que senti vontade de matá-lo.

Santiago: Eu só vim deixar o seu lanche.

Eu: Eu não quero comer.

Santiago: Por mim você pode fazer o que quiser. Se ficar doente, a culpa não é minha e não me responsabilizo por isso.

Eu: Eu te odeio!

Santiago: Pena que não posso te dizer o mesmo.





Santiago tentou me beijar, só que dei um tapa nele e acabou saindo perto de mim. Estou me sentindo tão solitária neste quarto escuro e frio, sem ninguém por perto. Tenho que pensar em um jeito de fugir daqui sem que eles percebam.

Olhei para a comida que Santiago deixou, mas eu não sentia fome e só de olhar me dava vontade de vomitar. Fiquei o tempo todo deitada na cama, chorando e me tremendo de frio. O que vai ser de mim? Sinto tanta falta da minha família e dos meus amigos.








[...]








Chorei tanto que peguei no sono. Na madrugada, comecei a sentir uma coisa estranha. Tive a impressão de que alguém estava me tocando e acabei acordando.






Eu: Não toque em mim. Me deixa em paz! - gritei tentando me afastar da pessoa.

León: Oi, gatinha. Pensou que estava sozinha? - ele deu uma risada que me deixou assustada.

Eu: O que você quer? Por favor, me deixa em paz. Não quero nada com você.

León: Eu só quero ter uma noite de curtição.

Eu: Fique longe de mim! Saia daqui!

León: Eu não vou sair. Você não manda em mim!






León me agarrou a força, rasgou a minha blusa e começou me beijar. Ele começou a tocar nas minhas partes íntimas e tentei me defender para que não fizesse algo pior comigo, só que não consegui.






¿գυє́ να α ѕєя ∂є мί? | Jᴏᴇʟ Pɪᴍᴇɴᴛᴇʟ Onde histórias criam vida. Descubra agora