P.O.V Mina
2 anos depois.
Os dias foram se passando, os meses, os anos. Nesse meio tempo entrei para uma faculdade de pscicologia estava feliz, não poderia estar mais agradecida. Ainda trabalhava na sorveteria do bairro, e Chaeyoung trabalhava com o pai na oficina e vendia sua arte, ela começou fazer faculdade de artes esse ano. Chaeyoung sempre fazia arte em alguma parte da casa, ela sujava as coisas o que deixava Jeongyeon de cabelos em pé.
Todas meninas estavam tomando rumo na vida, faziam faculdade, trabalhavam, namoravam menos Jihyo que tinha noivado com Daniel eles eram um casal admirável.Conseguimos alugar uma casa com quartos suficicientes para todas as meninas, moramos juntas faz quase 1 ano. Minha relação com minha mãe está tão boa que posso dizer que nem me lembro da antiga mulher que eu chamava de mãe.
Aos domingos costumo visitar igrejas aleatórias eu gostava de ir aos templos e as vezes Chaeyoung ia comigo. Meu relacionamento com Deus tem estado firme me sinto próxima novamente ao meu Deus, não o questiono mais pelo passado, aceitei o que aconteceu e vivo feliz cada dia de uma vez.
Meu namoro não poderia estar melhor, eu tenho plena certeza que namoro a pessoa certa, ainda me sinto da mesma forma que me sentia nos primeiros meses de paixão. Chaeyoung ainda me proporciona tudo e muito mais do que antes.
Eu a amo, eu realmente a amo, tenho certeza que quero passar o resto da minha vida com Son Chaeyoung.
Já em casa após uma terça feira exaustiva de trabalho e estudo eu me encontrava abraçando minha namorada por trás enquanto ela pintava um quadro, coloquei gospel antigo pra tocar baixinho e pra minha felicidade Chaeyoung gostava dos antigos, até arriscava cantar alguns comigo.
As sextas íamos visitar minha mãe e seu agora marido senhor Jihoon, que se tornou um verdadeiro pai pra mim, quando visitavamos eles Chaeyoung sempre levava seu violão pra tocar com meu padrasto, nos juntavamos e cantávamos louvores antigos, era sempre bom, não era como uma obrigação, íamos porque realmente gostávamos, eu podia ver a felicidade exposta em cada pessoa ali o que me causava aquela alegria.
Pensava em como minha vida melhorou com o passar do tempo, é como diz um louvor "posso até ter caído na guerra mais caído não vou ficar", superei meus problemas porque não desisti, não entreguei os pontos me agarrei ao que me fazia bem e foquei nisso.
Sou grata pelo privilégio de viver o agora.
- Amor seu celular tá tocando - sai dos meus pensamentos quando minha namorada se remexeu em meus braços se virando pra mim - viajou aí hein - ela disse tocando na minha cabeça - não vai atender? - perguntou apontando pro meu celular.
- Viajei - ri - vou atender - me aproximei de meu celular era um número desconhecido, tomara que não seja a galera do Brasil ( malditas ligações de São Paulo né gente pqp).
- alô- falei atendendo a ligação.
- Olá aqui é do Hospital de Busan gostaria de falar com a senhorita Myoui Mina - a voz feminina disse, gelei.
- Aconteceu algo? - perguntei olhando para Chaeyoung vendo que ela se aproximou preocupada.
- Sim... infelizmente as notícias não são boas seu pai está internado faz um tempo em estado grave... ele está nos últimos dias de vida pediu que lhe contatasse, ele quer conversar - abri a boca em choque últimos dias? Como assim?
- Ú-últimos dias? Por que?- perguntei gaguejando.
- Seu pai está com leucemia, já está em um estágio avançado ele tem poucos dias de vida - a mulher disse com pesar.
- Ele tá morrendo... - falei mais pra mim do que pra mulher .
- Sim... sinto muito senhorita, infelizmente não podemos fazer muito mais por ele... venha visita-lo se possível. Tenho desligar tenha uma boa noite - após me despedir desliguei a ligação sentindo-me tremer nervosamente.
- Amor tá tudo bem? Quem ta morrendo? - Chaeyoung disparou perguntas assim que eu desliguei a ligação - fala comigo mulher - ela falou apressada segurando minhas mãos frias.
-O meu pai... ele tá morrendo - falar em voz alta me fez sentir um misto de emoções.
- Demorou ainda né - Chaeyoung resmungou e eu a repreendi com o olhar - desculpa amor como você tá com isso?
- Eu não sei.. - suspirei indo sentar na cama - ele tem poucos dias de vida e pediu pra conversar comigo - falei me jogando de costas na cama.
- Falar com você? Você não vai né? - Chaeyoung perguntou se aproximando.
- Eu ainda não sei, tô confusa - falei suspirando derrotada.
- Eu não sou boa com conselhos mas, Jihyo unnie é, quer que eu chame ela? - minha namorada perguntou deitando ao meu lado acariciando meus cabelos.
- Acho melhor falar com todas inclusive chamar a Joy - falei e Chaeyoung concordou.
- Manda mensagem pra Joy que eu vou chamando as meninas - ela se levantou e saiu em busca das meninas.
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🐯🐧t
lg que aqui não é lugar p desabafar mas vcs são meus friends e é bom saber que terei o anonimato e minha pose de gangster na vida real não será abalada pelo meu sofrimento aqui ou nas madrugadas kkjhk
caras na moral tô só o pó da rabiola só a capa do grilo tá tudo dando errado com a saúde da minha mãe e eu virei mãe da minha própria mãe meu bolinho pode fazer nada sozinha tô exausta viado
enfim
se vocês fossem a Mina dessa fic vocês iriam ver o seu pai?
eu sim pq eu sou mt curiosa mt mesmo
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Acmé - MiChaeng
عاطفيةA adolescência é um período de descobertas e de extrema curiosidade. Para muitos a melhor fase da vida para outros como Myoui Mina filha de pais religiosos e superprotetores, o acmé(auge).