Epílogo I

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Heyyy, caso as pessoas que gosta de ler ouvindo uma música boa, eu coloquei essa daí porque a letra da dela fala muita coisa e tbm porque é uma das minhas favs do james, ouçam cês vai gostar dela. O ruim é só se você estiver apaixonada ou apaixonado por alguém ksks mais enfim, curtam aí esse cap, bjs🤧💕.

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- Victor, seu desgraçado se você encostar em um fio de cabelo dela, eu juro que até à sua quarta geração pagará por isso!

Do outro lado do telefone uma risada maléfica e fria soa, debochando da irá de uma sequestradora que se apaixonou pela sua vítima, a qual se encontra nas mãos de um velho inimigo.

- A vingança é um prato que se come frio minha velha amiga! Mas calma, porque você terá o privilégio de poder ve-la antes de partir desta vida para "outra vida", não é assim que todos dizem?!

Seu tom amargo no final, denunciava uma mágoa que há muito tempo o corroia.

- Hijo de una puta madre! (Filho de uma puta).
Você sabe muito bem que essa vingança não tem sentido!

- No galpão á meia noite, só você, e se tentar alguma gracinha será pior.

O bip da chamada encerrada era como um sino ensurdecedor no ouvido da sequestradora, que sabia o que iria acontecer com a única que lhe importava agora.

- AAAAAH!

Seus capangas ouviram seu grito gutural e adentraram a porta, dispostos a enfrentar qualquer inimigo que fosse, mas única ameaça que encontraram ali foi um mulher prestes a ficar louca de medo e raiva.

Suas mãos cravadas em seus fios pretos e seus olhos em tom de castanho escuro deixava qualquer um que a olhasse de cabelos arrepiados, sendo assim os dois capangas voltam no mesmo rastro e desaparecem.

A mulher sem enxergar uma saída, caí no chão desnorteado e há muito tempo ele não deixava cair uma lágrima por alguém, havia achado até que isso nunca mais voltaria acontecer, no entanto seu rosto agora estava queimando com as lágrimas salgadas, que preenchiam seu par de olhos castanhos.

"É tudo culpa sua, foi você quem trouxe ela para seu mundo sombrio e sem vida, se a tivesse deixado seguir sua vida, se não fosse egoísta ao ponto de te-la pedido para ficar, ela estaria bem agora."

Seu consciente à julgava enquanto um remorso crescia em seu peito, fazendo com que à mesma se odiasse ainda mais, ah como ela desejava voltar no tempo.

Mais uma coisa crescia dentro dela, e era maior que o medo, maior que a raiva, maior do que tudo que sentira em toda sua vida. Então ela se levanta, olha para o relógio em seu pulso, e vê que faltam apenas cinquenta e cinco minutos para meia noite, ela não deixaria que a mulher que à fez se sentir viva outra vez morresse por sua culpa, faria de tudo para ela sair viva de tudo isso, e pensou consigo mesmo:

"Se preciso for darei minha vida por ela está noite".

Assim, ela foi atrás dos seus homens e deu as ordens de como era para cada um deles agir.

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- Não quero uma única falha, vocês sabem muito bem que Victor não hesitará em tirar a vida de todos se uma única parte do plano sair fora do combinado.

Todos concordam e é nesse exato momento que seu relógio apita, avisando que faltavam apenas dez minutos para meia noite. Tempo suficiente para que ela chegasse ao local marcado com Victor.

No caminho, tentava lembrar de seus momentos com Carol, para aliviar a bola de ansiedade que crescia na boca de seu estômago, ela teria de ser cautelosa e muito esperta.

Havia se passado quatro meses desde que sequestrou Caroline, e nesse pouco tempo sua vida havia mudado completamente, já não queria e nem podia viver sem ela, só de pensar nessa possibilidade seu peito doia, ela havia sido como um anjo que veio para tira-la da escuridão, e não sabia o porque de ela merecer o afeto e o amor dela. Com as mãos apertando o volante, riu sarcasticamente de seu próprio pensamento, Carol só pode ser mais louca que ela mesmo para querer ficar com uma pessoa como ela.

Assim que seu carro para em frente ao tal galpão, quatro homens armados se aproximam apontando para ela suas armas.

Ela não sente medo algum, mas também não os enfrenta, não era hora ainda de tomar alguma atitude.
Um dos homens faz mensão para que ela levante as mãos ao sair do carro, e assim ela faz. O outro a revista tentando encontrar algum tipo de arma, não tendo sucesso.

- Anda!

O mais alto a empurra com a ponta da arma, e se não fosse pelo plano ela o golpearia agora mesmo, mas a sequestradora se controlou, nada podia dar errado.

Quando os cincos adentraram no local esperado, a visão de Biazin ajoelhada, amarrada e amordaçada a tira do sério, sua única reação foi correr até sua direção, mas na metade do caminho ela é interrompida por dois brutamontes, um segura a por trás e o outro a golpeia na boca do estômago.

Caroline grita um "Não" abafado pela mordaça e seus olhos começam a transbordar as lágrimas que já caiam a alguns minutos por ter levado um tapa no rosto por Victor.

Enquanto a respiração da sequestradora volta ao normal e ela recobra os sentidos, palmas se ecoam no local, denunciando a chegada da pessoa que no momento era quem a sequestradora mais odiava no mundo.

Seus olhos se encontram, e se ela pudesse estrangularia Victor sem dó e sem piedade agora.

- Ora, ora, ora! A cereja do bolo chegou para completar a nossa... festinha, não é mesmo, Dayane Lima!?

- Solta ela agora, você sabe muito bem que quer a mim!

- Antes sim, mas agora será muito mais prazeroso para mim!

- Você sabe muito bem que isso é entre mim e você, o que Aurora pensaria de você se estivesse aqui agora?

Victor olha com um olhar mortal e então se aproxima dela referindo um soco em sua boca, deixando um ferimento.

- Nunca mais abra sua boca para falar o nome de minha irmã sua desgraçada!

- Porque? Você sente culpa aí dentro, não sente? Ela te corrói de dentro pra fora, não sabe lidar com ela e então me culpa pela morte dela, a mulher que eu amei, e que me amava! Mas você com seu ciúmes e paixão doentia por ela, acabou com tudo.

- CALA A BOCA SUA MONSTRA! Eu á amava mais que tudo, iria me casar com ela, assim como mandava a tradição da família, e você era minha melhor amiga, mas mesmo sabendo do meu amor por ela, roubou ela de mim, depois a matou! Quem deveria sentir culpa aqui é você, você à assassinou!

- Amor? Você e sua família eram um bando de doentes, Aurora tinha o direito de escolher quem quisesse, e por Deus, vocês eram irmãos PORRA! Eu não dava muita importância para isso no começo, mas depois, ela me contava com se sentia enojada com seus olhares para ela, e com a ideia de se casar com você, nos aproximamos e me apaixonei por ela, depois descobri que ela também era apaixonada por mim, e eu faria de tudo para livrar ela dessa tradição machista, doentia e muito mais de VOCÊ!
Acha que eu não tenho que conviver com essa dor e essa culpa todos os dias que eu acordo? Mas pelo menos, depois de uns anos parei de me culpar tanto, pois nós dois sabemos que não matei ela porque quis estávamos bêbados quando você me atacou e disse que sabia de nós duas, não deveria ter sacado a arma naquele maldito dia, naquela maldita hora, e ela com o coração bom que tinha tentou te livrar de morrer, quando percebi já era tarde, havia disparado, e o tiro não tinha atingido você, mas sim ela.

Os dois parecem ter sido atingidos pelas lembranças agora, ambos se entreolhavam com um olhar carregado de ódio, dor e sofrimento.

- Traga a corda!- Victor ordena com a voz embargada, para um de seus homens.

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Heyyy, eu nem ia postar esse cap agr, eu ia postar só dps, mais como eu amo vcs, eu postei!
E pô eu tava curiosa pra ver o final dessa fic e cá estamos.
Votem e comentem aí.
Se tiver algum erro me fala aí.
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Senhora Sequestradora- Dayrol (G!p)Onde histórias criam vida. Descubra agora