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Nunca me faltou um poema,
Fé! Do que és feita oh pequena?
Olha para mim, que sou para ti?
Não, me acumules em teus braços,
Deixa eu viver, deixa pelo menos,
Dar-me um abraço,
Fé! Hey!
Sou criança, sabes!
Sou ingênuo, sabes!
Tudo em ti, o que é teu,
Aqui dentro, tu cabes,
Nunca me faltou um suspiro,
Quando me tocaste, Fé!
Que belo tiro,
Tanto poema, como suspiro,
Vivo ontem, vivo hoje, vivo amanhã
Quanto te solto e me retiro,
Não vivo hoje o amanhã,
Porque se foi, Fé! Sem ti,
Aí como dói,
So, so, sou pequenino,
Não me faças crescer,
Esse vil menino,
Que nem deveria nascer.
Fé! Mi, mi, mi, misericórdia,
Mas não te apartas dele,
Não partas sem ele,
Não desista dele,
Sa, sa, salva ele.

Desabafos 2Onde histórias criam vida. Descubra agora