Prólogo

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Tochas iluminavam um grande salão, não havia abertura para luz externa, pois o mesmo ficava no subsolo, um grande circulo desenhado no chão, dentro do circulo, setenta e dois simbolos, um vaso de bronze se encontrava no meio de tudo

- Está preparado? - um homem alto e de pele escura, de cabelos negros e combridos e uma barba cheia, tinha uma expressão serena, assim como seus olhos cor de âmbar utilizando uma túnica longa e branca, com detalhes dourados, pergunta a um rapaz

- Sim, pai - o rapaz era igual o pai, tirando o cabelo que era curto e a falta de barba

O homem respira fundo e ergue as mãos

- Behnur tenedun, damnud Kheos.....

O salão começa a tremer, as tochas se apagam, vozes vindo da escuridão sussurram em idioma não praticado por humanos

- car wu mihen, inclinur vornen dorahir, aerunt norrarus, vontys ur kraehar

O rapaz que se encontrava ao lado do pai, percebeu as sombras na sala se intensificando e se contorcendo, sons de trovões surgiram tão altos,  como se uma tempestade se iniciasse dentro do próprio salão e quase deixando pai e filho surtos

- NOMENUS LORDUS ERBARUS

A voz do homem se elevava, e junto dela, o som dos trovões e os sussurros, o local começa a tremer como se fosse desabar, o garoto cai no chão, mas o homem continua recitando as palavras em pé com  dificuldade, seu peito doía, como se algo ou alguém tentasse puxar seu coração pra foram, suor pingava de seu rosto, que expressava dor e cansaço

- EREGEM SALOMENEN DOEHEN

Dito essas palavras, todas as sombras no salão se contorceram como um animal com dor, preso numa armadilha, os sussurros se transformam em mistura de rugidos e berros humanos, toda escuridão se concentra num ponto do teto, até que começa  ser sugado para o vaso de bronze, todos os símbolos começam a brilhar em todas as cores conhecidas, quando tudo termina, o vaso agora tinha os setenta e dois simbolos que antes estavam no chão, um simbolo para cada demônio aprisionado

A chave menor de SalomãoOnde histórias criam vida. Descubra agora