Running Away!

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11 meses

Pepper balançava delicadamente Peter no colo, já era quase duas horas da tarde, e o menino teimava que não queria tirar a sua soneca da tarde de jeito nenhum. Optando fazer o filho dormir, Pepper se encontrava no quarto do mesmo, há quase uma hora, tentando fazer o filho dormir, sem a interrupção de Tony ou May, que provavelmente tentariam impedir que a Potts continuasse o seu serviço – mesmo sabendo, que se Peter não dormir adequadamente, ele ficava muito chatinho e dengoso.

Percebendo que finalmente, o teimoso Stark havia cedido ao sono, a ruiva deixa um suspiro aliviado sair pelos seus lábios. Continuando a balançar o pequeno corpo e cantarolar uma música de ninar, a mulher caminha até o berço arrumado de Peter. Depositando suavemente o corpo do filho, no lugar macio, Pepper logo coloca apenas uma coberta fina em cima do mesmo, enquanto sai a passos lentos do quarto de Peter.

Deixando a porta entre aberta, a Potts logo se depara com Tony sentado no chão, encontrado na parede oposta da porta. Franzindo o cenho, a ruiva o olhava com um olhar curiosos, enquanto via ele se levantar com um sorriso maroto. Percebendo a intenção do Stark, a Potts, apenas o segura nos ombros, enquanto balançava a cabeça de um lado para o outro.

- Ele acabou de dormir, Tony. – Pepper comenta, formando uma careta – Não é para acordar ele!

- Ah, Peps, por que ele precisa dormir? – Tony pergunta, formando um bico – Eu só queria brincar com ele... agora vou ter que esperar um século.

- Para de drama, Tones. – a ruiva resmunga, caminhando até a sala de estar, sendo seguida pelo o marido – Você sabe que Peter fica muito dengoso se não tira a soneca.

- Mas que o Tony, é impossível. – Rhodes comenta, movendo a peça de cavalo, enquanto Happy, apenas formou uma careta pensativa, e o Stark rolou os olhos.

- Happy, a rainha dele está desprotegida. – Tony retruca, enquanto via Pepper sentar do lado de May, e ambas começarem a conversar sobre alguma coisa – Que horas ele vai acordar?

- No horário que ele quiser. – May cantarola, sem olhar para o homem que cruzou os braços.

- E como vamos saber que ele acordou? Quer saber, é melhor eu ir ver... – Pepper o fuzila com os olhos.

- Você não vai entrar no quarto de Peter, Anthony!

- Mas e se ele estiver acordado? – o homem tenta barganhar com a esposa.

- Jarvis avisa. – Rhodes reponde, formando uma careta ao perceber que havia perdido e logo acusa o Hogan que sorriu – Isso não vale, Tony te ajudou!

- Rhodes e Happy, sem gritaria. – Pepper falou suavemente, e logo olhou para o marido – Por que você não ocupa esse tempo, para fazer algo?

Tony apenas suspirou, enquanto se sentava na poltrona e pegava o seu livro sobre o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança, no decorrer dos anos. Abrindo o livro, Tony começou a ler o livro, ou melhor dizendo, tentou ler. Mas a sua mente sempre acabava vagando no seu pequeno, que se encontrava dormindo no berço.

Claro que o gênio compreendia, que era para o próprio bem do filho, ele ter essa horinhas de descanso. Mas, isso não quer dizer que facilitava para o Stark, que estava acostumado com as bagunças que Peter já aprontava. E quando, a mansão ficava sem as gargalhadas e gritos animados de Peter, parecia que ela estava vazia – e isso, sempre fazia ele lembrar da sua antiga casa, causando calafrios.

Largando o livro novamente, o engenheiro viu quando Pepper e May se levantaram e caminharam até a cozinha – provavelmente estavam indo fazer alguma coisa para comer. Já Rhodes e Happy, esses começaram uma nova partida de xadrez, ambos concentrados no que faziam. A tarde parecia que estava se arrastando, e isso apenas era motivo de aflição para Tony, que balançava freneticamente a perna, enquanto tentava ocupar a mente.

Olhando para o lado oposto que se encontrava, o engenheiro logo olhou para um canto especifico, que continha um móvel grande junto com um banquinho, embrulhado. Ele não precisava retirar a capa de proteção, para saber o que era aquilo. Tony reconheceria de longe, um formato de piano, principalmente, daquele piano especifico, que acompanhou grande parte da sua infância – e sendo uma das poucas recordações de Tony.

Balançando a cabeça, o Stark desvia a atenção daquele objeto, com resquício de tristeza ao se recordar do passado. Tony sabia muito bem tocar piano, e tudo graças a sua mãe, que tinha uma certa paixão por músicas e instrumentos, principalmente o piano. Mas, desde que aquele acidente ocorreu, o Stark decidiu não tocar mais nada, principalmente em pianos. Entretanto, ele ainda tinha aquele instrumento musical, porque era o da sua mãe.

- E então? Relaxou? – Pepper pergunta, se aproximando do marido, que espanta qualquer pensamento antigo e se foca na ruiva, que lhe entregava uma xícara de café.

- Na verdade, ainda não... mas sabe o que você pode fazer? – a Potts sorri de lado, vendo o olhar do marido.

- Talvez... – ela balbucia, dando um beijo rápido nos lábios do engenheiro – Isso é tudo, Senhor Stark?

- Isso é tudo, Senhorita Potts. – May pigarrea chamando a atenção dos amigos.

- Eu não quero interromper esse momento, mas já interrompendo... – a morena, senta no sofá, ao lado de Pepper – Quando vocês vão para a casa dos Potts mesmo?

- Acho que daqui... – a ruiva é interrompida, por Jarvis.

- Chefe, Senhora Stark, lamento interromper o momento, mas o Mini Stark está acordado e tentando fugir do berço. – assim que a Potts ouviu isso, olhou para Tony.

- Você foi acordar ele? – Tony negou com a cabeça, enquanto levantava.

- Claro que não, Peps. – ele resmunga, caminhando até o quarto do filho, e sendo seguido por Pepper.

O casal logo estava na porta do quarto de Peter, e assim que viram a cena, não conseguiram segurar o sorriso. Peter estava com os cabelos encalorados, totalmente bagunçados, pela a travessura que ele fazia. Sua face, estava formada uma careta fofa, enquanto os seus olhos de corça, brilhavam bagunça. Definitivamente, Peter Stark, era o garoto mais tranqueira que esse mundo já havia visto.

O travesseiro dele estava jogado no chão, junto com algumas almofadas pequenas que ficavam na cama. O seu cobertor fino, com o tema dos Looney Tunes, também se encontrava no chão. Porém, o que mais chamava atenção mesmo, era Peter, que estava de pé, segurando fortemente as barras de proteção do berço, enquanto batia o chocalho na barra, para chamar a atenção.

Na opinião do casal, Peter tentava fugir do berço, porém ainda era pequeno, para fazer tão façanha. E optou, por fazer barulho para chamar a atenção dos pais, o que ele havia conseguido com mérito. O casal, logo deram uma risada alta, chamando a atenção de Peter, que sorriu animadamente, enquanto pedia colo.

- Parece que temo um fugitivo aqui, Pep. – Tony comenta, pegando Peter no colo.

- Você devia estar nanando ainda, Petey. – a ruiva balbucia, sorrindo para a careta do filho.

- Mama, papa... – Peter fala, batendo as mãos animadamente, e logo Tony e Pepper se entre olharam.

- Nós te amamos demais, Pety... – Tony comenta, e logo os dois adultos dão um beijo duplo no menino, que sorriu ao sentir os lábios macio de sua mãe, ao mesmo tempo a barba áspera do pai.



* Peter é o maior fugitivo desse mundo! Ninguém mais o segura....

* Gente, eu necessito assistir O Diabo de Cada Dia! Sério, eu quero muito assistir esse filme... E vocês? Já assistiram?

* Desculpa qualquer erro de ortografia!

* Mandem ideias do que querem ler...

* Até mais!

The Stark Family!Onde histórias criam vida. Descubra agora