Special - Children's Day

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10 anos.

Ser um Stark, com certeza é um privilegio das grandes. Você já nasce, basicamente banhado ao ouro, tem as mordomias mais exageradas do mundo. Não sabe como é passar necessidades, não sabe como é ver os pais, batalharam dia após dia, apenas para ter algo para colocar na mesa, ou até mesmo comprar um presentinho barato, no seu aniversário ou em qualquer outra data comemorativa.

Mesmo sendo filho do casal mais poderoso da face da Terra, e já sendo bilionário, com tão pouca idade. Peter, sabia que nem todos podiam ter os mesmo privilégios que ele possuía, e na maioria das vezes, o pequeno Potts, sentia que era o ser humano mais horrível no mundo, por ter de tudo, enquanto crianças da sua idade não tinham nada, nem mesmo algo para comer.

Esse era um dos grandes motivos, de Peter estar sentado no chão da sala de estar dos Stark's, enquanto olhava decidido para o livro entre aberto, em cima da mesa de vidro. Durante todos esses anos, Peter nunca havia parado para pensar, que ele poderia fazer a diferença na vida de algumas crianças, até hoje.

Os seus pais, estavam em uma reunião importante, que falava sobre uma parceria com outros países. Portanto, o garoto esperava ansiosamente, a chegada de Pepper e Tony Stark. Estava quase perto do Dia Das Crianças, o dia onde as crianças recebem presentes que tanto almejam ganhar. Entretanto, algumas crianças não vão ganhar nada de especial naquela data, e o Potts não ia aceitar isso mais. Ele vive ganhando presentes desnecessário dos seus pais e tios e tias, mas crianças menores que ele, nunca ganharam... e ainda existe, algumas, que não querem brinquedos, apenas um prato de comida.

Franzindo os lábios, o gênio encolhe os ombros, ao ter tal pensamento. Ele não estava receoso da ideia, que iria negociar com os pais. Na verdade, ele sabia muito bem que sua mãe e pai, iriam topar aquela ideia, sem ao menos cogitar em negar – se duvidar, até mesmo seus tios iriam adorar e topariam entrar, o que em si seria perfeito, afinal, quanto mais, melhor.

Ouvindo barulho do elevador, Peter logo ajeita os óculos e corre em direção aos pais, que saiam do elevador. Pepper segurava em um lado a sua bolsa branca, enquanto na outra, ela segurava seu sapato agulha. Já Tony, esse afrouxava a sua gravata vermelha, enquanto sua face estava estampado o cansaço, não muito diferente da ruiva.

Pepper, assim que olhou para frente, e viu o seu pequeno, apenas largou as suas coisas no chão, e abriu os braços. Peter, apenas sorriu verdadeiramente, e logo correu até a mãe, abraçando a mesma no processo. Já Tony, esse apenas assistiu aquela cena, com o coração transbordando de ternura e amor.

- Oh, meu pequeno... – Pepper murmura, mexendo nos cachos castanhos do filho – Desculpa o atraso.

- Está tudo bem, mamãe... – Peter responde, sorrindo docemente, enquanto os olhos de corça brilhavam atrás das lentes do óculos.

- Só a sua mãe, que ganha abraço? Eu não? – Tony indaga, com a voz carregada de falso ciúmes, talvez não seja falso a parte do ciúmes.

- Claro que não, papai! – Peter exclama, entrelaçando os braços no pai, que logo o pegou no colo – Ah não, pai! Eu não sou mais bebe...

- Nem vem com essa, Bambino. – Tony retruca, caminhando com o menino até a sala - Então, como foi o dia?

- Normal... – Peter responde, ajeitando o óculos – E como foi as coisas na reunião? Conseguiram a parceria?

- Oh, foi um dia bem exaustivo, querido. – Pepper responde, se sentando no sofá, ao lado do marido – Hoje foi uma correria maluca. Mas conseguimos parceria com com algumas empresas internacionais. E também graças ao seu pai, semana que vem vamos viajar a semana toda.

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