𝐂𝐔𝐋𝐏𝐀, charles xavier

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warnings: possíveis gatilhos, imagine com pronome feminino.

BOA LEITURA!

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"Assassina".

Sangue, corpos, e um sussurro. Foi com essas memórias e com a voz de uma menina que você abriu os olhos, assustada. Sentiu o corpo instintivamente e automaticamente se levantar, e quando percebeu, já estava sentada na cama. A respiração ofegante, os olhos arregalados. Jurava que ouviu alguém te chamando de assassina, mas foi apenas um pesadelo. Pelo menos foi isso o que pensou.

Sua testa suava, as mãos tremiam.

Recompondo-se, virou a cabeça para o lado e percebeu que Charles estava dormindo tranquilamente em meio aos lençóis brancos da cama. Gradativamente, seus olhos percorreram por todo seu quarto. Estava tudo normal. A brisa gelada da noite penetrava a janela, fazendo as cortinas frágeis e claras saírem e voltarem para o lugar. A lua iluminava fracamente o quarto, já os bichos noturnos faziam os seus trabalhos, fazendo tudo parecer mais calmo e agradável, como uma noite normal.

Charles se mexeu no colchão e com a mão, procurou por sua cintura para abraçar. Você se deitou lentamente, e colocou o braço dele em sua barriga. Se aconchegou nele e fechou os olhos para tentar dormir, mas seu ato foi vão.

— Droga...

Você murmurou. O sussurro que te acusava, os corpos e o sangue, tudo ainda estava na sua cabeça. Se levantou da cama e foi para a cozinha. Com os pés descalços caminhou até a pia, ligou a torneira. A água gelada jorrou em suas mãos, então, levou-a para o rosto quente. Fechou os olhos por um momento, sentindo o líquido entrar em contato com seus poros. Não deu muitos segundos, seus olhos foram abertos imediatamente ao ter a visão do pesadelo que tivera essa madrugada. Aproveitando a água, pegou um copo e tomou-a, refrescando-se.

Assim que colocou o copo na pia, sentiu um calafrio percorrer por todo o seu corpo, e logo ouviu um sussurro, exatamente em seu ouvido:

"Assassina".

Imediatamente se virou para trás. Não havia nada e ninguém. Caminhou apressadamente para seu quarto, em instinto, atenta a absolutamente tudo. Entrando, encontrou Charles sentado na cama com os lençóis nas pernas. Ao ouvir seu passo, ele arqueou uma sobrancelha enquanto o semblante se tornava irônico.

— Se sua intenção foi me assustar, saiba que conseguiu. Achei que tinha me abandonado no meio da noite.

— Minha intenção foi exatamente essa. Eu estava lá em baixo procurando sua carteira antes de partir, porém não encontrei e vim ver se estava com você, bobo.

— As vezes eu não sei se você está brincando ou falando mesmo a verdade, Sn. Você me dá medo.

— Ah, sério? Eu dou medo em você?

𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐋𝐈𝐅𝐄, imagines marvel [hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora