𝐈𝐍 𝐀𝐍𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐋𝐈𝐅𝐄, imagines marvel [hiatus]

𝐎𝐁𝐋𝐈𝐓𝐄𝐑𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎 𝐓É𝐃𝐈𝐎, charles xavier

warnings: possíveis gatilhos, consumo de bebida alcoólica, insinuações lascivas. imagine com pronome masculino rente ao fim do capítulo.

BOA LEITURA!

Tédio.

Seu corpo era literalmente carregado de tédio, as músicas ficaram enjoativamente tediantes, assim como as fisionomias alteradas e as vozes em excesso.

Ultimamente, tentar ser extrovertida e realmente conseguir para somente manter contato, não estava mais em seu sangue. Faltava energia. Era desgastante mesmo que você obtivesse um tipo de vínculo com todos aqueles alunos e professores. Não era nada pessoal, você só se sentia cansada e queria aliviar ou obliterar absolutamente toda a exaustão no seu cantinho.

Tudo o que você queria fazer era ir para casa e deitar em sua cama. Nesta noite em específico seu namorado, mais especificamente falando, Charles, permitiu uma diversão coletiva entre professores e alunos da escola Xavier. Uma festa. Ele imaginou que após um semestre exaustivo onde professores davam aulas e alunos estudavam seguidamente, todos mereciam uma diversão.

Antes de planejar detalhes específicos da festa com outros organizadores, quando estavam dividindo a cama para irem dormir, ele decidiu comentar primeiramente e abertamente com você, e Charles soube que fez o certo quando obteve o apoio mais definitivo da namorada. Ele se sentiu feliz em vê-la expondo ideias lógicas e algum tema em claro, vê-la falando tão calmamente planos que ele sequer nem teria pensado.

Ele até mesmo abriu uma opção com músicas clássicas para vocês dançarem e se divertirem juntamente. Mas, quando a noite da festa chegou, não foi bem assim.

Você teve que ser esquecida por longos momentos enquanto ele conversava com alguns convidados em especiais e resolvesse algumas questões com alunos curiosos. Isso o arrastou para longe de você desde quando chegaram, o que resultou em ficar sentada no balcão de bebidas e sentir tédio de todas as formas possíveis já que não conseguia se enturmar.

Não era nada demais, até. Como professora da escola dele, entendia bem como era o funcionamento em dias de festas independente do que planejassem. Era professor para cá, aluno para lá, manter uma cara alegre por ser o administrador de tudo aquilo e ainda ter que reservar um tempo para somente respirar sozinho. Você compreende mais que qualquer um, até porque você era uma das únicas pessoas que Charles se sentia confiante para desabafar, e ele desabafava literalmente tudo quando estavam a sós.

— Ei, Sn? Tá me ouvindo? Por que essa carinha?

Você foi tirada de devaneios incessantes quando ouviu um breve questionamento. Era a voz de Hank, seu irmão mais velho. As feições masculinas brilhavam sobre a luminosidade amarelada do salão, as grandes palmas sendo implantadas sobre o balcão de mármore quando ele resolveu sentar ao seu lado. Tinha o visto algumas vezes na festa, mas ele rapidamente sumiu, estava com afazeres assim como seu namorado por ajudar nas administrações festivas.