Quando perdemos uma pessoa todo mundo normal muda de sentimento muito rápido; Primeiro: fica triste e procura alguém que possa acolhe-la; Segundo: fica sentimental, qualquer palavrinha magoa; E terceiro: fica com raiva fácil e tem vontade de destruir tudo. Mas o que realmente todos querem é a coisa mais fácil do mundo, um abraço.
Quando perdi minha melhor amiga Katherina, pensei "vou passar um tempo em New Orleans", porque eu já sabia como era a 100 anos atrás. Um verdadeiro terror para bruxos, lobisomens e humanos, pois a cidade era dominada por vampiros, ou seja, lugar perfeito para mim. Mesmo que Marcel não gostava muito de mim, ele me respeitava.
Peguei meu carro e fui para "minha cidade". Chegando lá, notei que estava todos muito diferentes, não havia vampiros pelas ruas, então pensei:
"Marcel deve ter dado uma trégua a esse coitados".
Entrei novamente em meu carro e parti para uma escola; afinal as aulas já iriam começar e eu não havia realizado minha matricula. Estava esperando ser chamado para levar os documentos, quando passou uma bela menina, que conseguiu prender minha atenção.
Ela tinha cabelos longos, olhos azuis violeta, sua pele aparentava ser tão macia quanto os seus lábios vermelhos e carnudos, mas devo admitir que seu moletom preto não é o mais bonito. Fiquei tão encantado com tal beleza que de alguma forma senti que precisava conhecê-la, então lhe dirigir a palavra:- Oi - Foi a única coisa que falei antes de ser interrompido pela secretaria, me chamando para a sala. Assim que entrei, ela me perguntou:
- Qual o seu nome completo?
- Guilherme Wesley Petrova. Respondi a ela.
-Qual a sua idade? - perguntou com desdém, como se estivesse cansada de fazer sempre as mesma coisa.
- 16 anos - respondi com um sorriso no rosto. Não importa quanto tempo passe, sempre terei dezesseis anos.
-Ok, você precisa preencher essa fixa e já pode começar a estudar essa semana. - Disse a secretária, me dispensando de sua sala.
-Obrigado. - Agradeci e me retirei de sua sala. Mas devo admitir que fiquei curioso para saber mais de sua vida.
Assim que sai, fui surpreendido por dois homens rondando o meu carro. Um tinha aproximadamente 1,85 de altura, pele bronzeada, magro e usava uma jaqueta de couro preta. Já o outro era mais baixo, tinha uns 1,78 de altura, usava uma camisa cinza bem colada em seu corpo, que dava para notar seu físico definido.
- O que vocês dois estão fazendo perto do meu carro, perderam alguma coisa ai? - Falei me aproximando do meu veículo.
- Sim, você. - Disse o mais alto, em tom bem agudo.
- Sinto muito em informar, mais não estou perdido. Vocês devem ser os seguranças do Marcel, certo!? Pode avisar a ele que não preciso de dois trouxas me rondando - Respondi. Eles foram mandados Marcel, então não podem fazer nada comigo.
O menor me olhou com uma cara de cínico e disse:
- E quem disse que fomos mandados por ele?
-Aaaa não foram? - Gaguejei. Senti um frio passando pelo meu corpo e naquele exato minuto.
- Não, nós fomos mandados por uma bruxa, e não por um vampiro. Não que seja de seu interesse, mas acho que deve saber por quem você vai morrer. Não se preocupe pois seus amiguinhos vão depois de você, quero dizer os que ainda estão vivos. - Disse o homem de jaqueta me tirando do chão como um boneco, para que o outro conseguisse me apunhalar.
Neste momento avistei uma pessoa do outro lado da rua. Não conseguia ver direito o seu rosto, mas deu um grito que fez meus ouvidos estalarem:- Soltem ele! - Disse a pessoa, se aproximando.
Começo a pensar, "quem será que se arriscaria por um desconhecido?". Quando a pessoa está chegando próximo, noto que é uma garota com uma beleza estonteante e percebo que já havia visto antes. Era a menina da escola com o seu moletom nada charmoso.
- Phasmatos Morsinus Pyrox Allum - diz a dona do moletom, fazendo com que os homens me largarem e caissem no chão. Com uma voz desesperadora ela me manda fugir.
- Eu não vou te deixar sozinha aqui. - Por minha causa que ela estava nessa situação e eu não tinha para onde ir.
- Vaí logo!!! - Gritou ela, fazendo gestos para eu entrar no carro.
- Não sem você - digo com confiança de que não a deixaria sozinha. Ela também poderia me explicar o que estava acontecendo.
- Tudo bem, mas estou ocupada se você não notou.
- Eu te ajudo com isso - com minha velocidade e com os poderes dela matei os dois indivíduos.
Ela entrou em meu carro e começamos a conversar. Me contou que a cidade foi dominada por lobos, por culpa do Klaus que não fez nada para evitar pois ainda estava chateado pela perda de sua filha.
Confesso que me senti perdido com a estória.Não sabia o que estava acontecendo, a ultima vez que vim quem estava no comando era o Marcel.
Quando terminei de ouvi a estória e a entendi, falei para a jovem garota:
- Bom, para onde vamos parceria? - Disse sorrindo.
- Minha casa por favor, e eu não sou sua parceira - Disse sorrindo, olhando para a estrada.
- Como não derrotamos aqueles caras juntos, mas se você diz que não, tudo bem. É você quem manda bruxinha. - eu disse, finalmente conseguindo tirar um sorriso em seu rosto.