Capítulo 1

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5 de Setembro de 2022 - 06:03 A.M.

Naquele dia acordei às 6 da manhã para o primeiro dia da volta para a faculdade

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Naquele dia acordei às 6 da manhã para o primeiro dia da volta para a faculdade. O problema era que no dia anterior, meus amigos e eu tínhamos saído para beber, deixando meu dia completamente maluco.

Estava acordada, agora só precisava descobrir onde eu estava. A casa era completamente desconhecida e ninguém desmaiado por ali era minimamente conhecido.

Levantei-me com cuidado, para não acordar os outros e corri para fora, tentando, e quase falhando, não vomitar pelo caminho.

Olhei em volta, na rua, com meus saltos em mãos.

Eu não conhecia aquela vizinha. Ela era bem parecida com o bairro de onde Joe e Jamie vinham. Cheia de mansões britânicas com jardins exuberantes em volta, mas com certeza nunca tinha estado ali.

Comecei a andar, atrás de um ponto de referencia, enquanto tentava ligar para os meus amigos, mas minha bateria acabou antes que eu fizesse qualquer contato.

Infernos, minha primeira aula era às 08:00 horas, mas eu não me via conseguindo chegar a tempo.

40 minutos depois, meus pés doíam, meu estômago rodava mais que roda de caminhão.

Soltei um gritinho de frustração, irritada comigo mesma. Fazer merdas estava no meu histórico desde que me conheço por gente.

Sentei-me na calçada, enjoada demais para manter-me em movimento.

- Com licença. - Disse alguém, fazendo-me levantar a cabeça. Era uma linda senhora loira de olhos azuis, me encarando com um sorriso contido. Ela tinha dois sacos de compras, cheios. - Está tudo bem?

- Ah, - limpei a garganta e levantei-me segurando o vestido para não subir - sim. Eu só estou um pouco perdida.

- Ah, eu sei como é. Nas minhas primeiras semanas aqui, fiquei zanzando igual barata tonta pela vizinhança. - Sorri com sua tagarelice dela e ela sorriu de volta. - Onde você quer chegar, exatamente?

Pensei se responder aquilo era seguro, então respirei fundo.

- Na verdade, qualquer lugar com um telefone seria bom. Ou talvez ma paragem de autocarro. - Contei a meia verdade. - Já devo ter andado uns 5 quarterões e não encontrei nenhuma.

- Ah, querida. Não existem paragens de autocarro nesse bairro, muito menos telefones públicos. - Suspirei frustrada. Claro que não tem. - Mas se você quiser, o meu filho vai trabalhar na cidade em 1 hora. Talvez ele possa te dar uma boleia.

- Não, eu não quero incomodar...

- Não é incomodo algum, querida. Vem. Meus netos vão adorar conhecer você.

Arqueei as sobrancelhas, aquilo estava longe de ser seguro, mas eu não tinha carregador, dinheiro ou qualquer meio de entrar em contato com alguém, então segui-a para a casa que ela apontou.

O Fogo que Incendeia em seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora