Uma aluna, um professor e um desejo insasiavel... o que poderia dar errado, quando ambos tinham muito a perder.
" - Não importa o quão errado isso possa parecer para as outras pessoas. Tudo o que eu quero é você, Lilith, e que você me queime... quei...
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Rolei na cama, incapaz de conseguir dormir.
Estava amaçando os lençóis há mais de duas horas, estava cansada e com sono, mas nada me fazia dormir. Tentei contar carneirinho, cantar uma música de ninar e até mesmo fiz cafuné em mim mesma, mas sempre que estava perto de dormir, a possível descoberta de hoje me voltava à cabeça.
Bufei, frustrada e levantei-me, cansada de ficar rolando de um lado para o outro. Calcei minhas pantufas, peguei meu telemóvel e fui para a cozinha o mais silenciosamente possível, com a lanterna do telemóvel.
Na cozinha, acendi a luz e fiz um sanduiche de manteiga de amendoim. Dei uma mordida no meu sanduiche e quase vomitei as tripas, aquilo era só nojento, mas me forcei a continuar comendo.
Quando estava no meio do sanduiche, uma notificação apareceu no meu telemóvel. Para a minha surpresa, era uma mensagem de Brian.
*Brian C* Acordada? **
Arqueei as sobrancelhas, surpresa, e respondi com um "sim". Fiquei encarando o telemóvel por quase 10 minutos, mas a resposta não veio. Quando pensei em desistir, ele começou a tocar. Atendi, surpresa.
- Ligando para uma aluna, a meio da noite? Parece-me inapropriado, senhor Clark. - Comentei, assim que atendi, com um sorriso, fazendo Brian bufar.
"Não enche, Scott."
Sorri e dei uma mordida no meu sanduiche nojento.
- O que o está fazendo me ligar às... - pausei para olhar as horas - 01:27AM?
Ele ficou em silencio por alguns segundos, então suspirou, bem de leve.
"Os gêmeos estão acordados?" - Perguntou, hesitante.
- Não, que tipo de babbysitter pensa que eu sou? - Ele bufou novamente, mas só serviu para aumentar meus sorriso. - Fomos jantar no restaurante do hotel e Alex já veio dormindo, Court adormeceu assim que deitou. Se quiser, posso pedir-lhes para te ligar de manhã.
Dei mais uma mordida no meu sanduiche, para preencher o silencio constrangedor.
- Não consegue dormir? - Perguntei, realmente curiosa.
"Não, é estranho não ter os gêmeos aqui. A casa parece vazia, grande demais."
- Sei como é. - Comentei, e realmente sabia. Às vezes, papá precisava viajar a trabalho e eu ficava sozinha, em uma casa gigante.
"Também não consegue dormir?" - Perguntou, depois de alguns instantes.
- Não.
"Quer falar sobre o que te está incomodando?" - Perguntou, e parecia sincero.
- Eu... - mordi meu lábio inferior, hesitante. - Espere um pouco. - Peguei meu sanduiche, apaguei a luz da cozinha e fui para o meu quarto, onde deixei a porta encostada, para ouvir, caso algo acontecesse com os gêmeos. - Certo, - comecei, sentada na cama, entre mil travesseiros - eu descobri, quer dizer, acho que descobri quem é a minha mãe.
