Prólogo

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E eu estou de volta com mais uma fanfic Bade, espero que gostem

Boa leitura

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"A pessoa por quem eu me apaixonei

É realmente você?
Querendo você
É realmente eu?
Mesmo neste momento
Quando nós estamos de mãos dadas
Não há sensação de segurança
Para nos envolver calorosamente
O calor ardente só deixa fumaça para trás
E a fumaça sobe sem força
Eu tento engolir o meu entusiasmo
Mas quanto mais tento empurrá-lo para baixo
Uma armadilha envolve meu pescoço
Não consigo ver o fim
Mas meus pés
Vão para você novamente"

In The Illusion


O som de algo sendo arrastado para algum lugar foi à primeira coisa que Beck ouviu ainda de olhos fechados, sentindo todo o corpo pesado e uma imensa vontade de continuar do jeito que estava anteriormente, porem, ele se obrigou a abrir os olhos lentamente para logo os fechar por causa da claridade do cômodo desconhecido.

Vozes mescladas soaram e ao procurar seus donos ele pode ver três pessoas olhando para ele enquanto se aproximavam mais da cama em que estava. André Harris, Freddieward Benson e uma mulher de uniforme hospitalar que tardiamente ele supôs ser uma enfermeira que perguntava como se sentia em tom bastante brando e agradável em comparação aos outros dois afoitos.

A porta foi aberta passando mais uma mulher mulata de olhos caramelo trajando um jaleco com um estetoscópio ao redor do pescoço sacando logo uma lanterna clínica de um dos bolsos do jaleco largo repetindo a mesma pergunta da enfermeira.

– O que esta acontecendo? – fora a primeira coisa que soltara, sentindo a garganta arranhar incomodamente, a enfermeira pareceu captar tal fato ao mover-se pelo quarto e voltar com um copo contendo água. Agradeceu com breve aceno antes de virar o liquido goela abaixo.

– Eu sou a doutora Valentina Ficher. Como se sente senhor Oliver? – a médica tornou a repetir a pergunta.

– Cansado.

– Ok, eu vou chega-lo sim? – era uma pergunta, mas que soara mais como um aviso do que faria, pois logo aquela luz fora apontada para os olhos e orientações que ele obedeceu por puro reflexo enquanto era observado pelos dois homens e ela auxiliada pela outra mulher de estatura baixa e uma expressão um pouco cansada.

Mal conseguia se lembrar da última vez que fora parar em um hospital.

– Ele esta bem, doutora? – André indagou quando ela ergueu-se recolocando o estetoscópio ao redor do pescoço.

– Os reflexos estão bons, então pode-se dizer que fisicamente ele esta bem – ela explicou de modo polido olhando os dois homens e logo voltando a atenção para ele – Do que se lembra, senhor Oliver?

– Acho que a última coisa que me lembro de estar fazendo não bate com o porquê de estar aqui agora. Por que estou aqui?

– Você sofreu um acidente de carro enquanto ia pra minha casa, estamos conversando no telefone quando aconteceu – André explicou com apreensão – Foi perturbador apenas ouvir, não consigo nem imaginar como foi para você.

A enfermeira abaixou a cabeça com o comentário, não que ele tivesse notado, quando tudo que fazia era tentar buscar algo bem próximo do que poderia ligar a esse acontecimento. Nada absolutamente veio.

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