Principio de Incêndio

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Comparado a última vez o capítulo saiu ate bem rápido e se nãos bastasse há novidades, eu estava me segurando para postar por causa dessa. Quando vocês terminarem aqui e quieserem algo mais para ler recomendo que entrem no meu perfil e  deem uma olhadinha em "One Night" uma one-shot que escrevi como presente de aniversario para minha amiga e que com a permissão dela trouxe para cá também. Espero que gostem

Agora vão para o capítulo

Bjs e me contem tudo do que acham ok?

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– Se alguma coisa aparecer, me avise imediatamente.

– Sim, senhora – ouviu do outro a resposta da assistente antes de dar fim à ligação. Era frustrante para Sam sentir o incomodo a assolando depois de percorrer todo o jardim e alguns lados de dentro da estrutura de dentro do hospital quando sentiu-se observada, e se, estivesse era muito provável que não fosse a única ali e, principalmente não seria o foco da atenção.

Se estivesse erada seria apenas uma dor de cabeça passageira, se não fosse teria um novo problema nas mãos para lidar.

– Sam.

Voltou-se para a figura do marido perto do balcão da confeitaria que estavam. O cheiro de doces impregnava todo o ar e até a fazia sentir vontade de querer comer um pedaço de algum daqueles bolos bonitos que eram exibidos atrás dos vidros do balcão azul.

– Eu perdi alguma coisa?

Fred fez sinal para que se aproximasse.

– Você prometeu me ajudar a escolher as coisas.

Prometer ajudar a fazer a festa do filho de primo do marido agora claramente não era uma boa ideia quando estava com a cabeça cheia e nem tinha almoçado direito.

– É uma festa de criança, crianças gostam de quase tudo que seja doce, não acho que tem muito segredo, é só ser colorido e parecer gostoso. Se não for eles cospem quando não estão olhando.

A mulher atrás do balcão a olhou com o cenho franzido incomodada por suas palavras e Sam só pode supor que aquela pessoa tivesse alguma criança ou gostasse dos pequenos seres barulhentos em desenvolvimento.

Fred comprimiu os lábios voltando à lista que havia preparado com os doces favoritos do primo e cumprindo seu trabalho sob alguns comentários ácidos da esposa.

– E quanto ao bolo? Não sou especialista, mas festas tem bolos – Sam comentou fitando um em especial branco com lascas e uma flor feitos de chocolate escuro por cima. Ele pedia para ser levado.

– Eu estava chegando nisso.

– Ele tem algum gosto especifico? – a mulher atrás do balcão perguntou com interesse.

– Sim, ele quer um do Homem-Aranha do Miles Morales especificamente.

– Miles Morales é o autor? – Sam questionou ainda olhando o bolo.

– Não, é o personagem.

– O Homem-Aranha não é o Peter Park? Eu vi um dos filmes – mais de um talvez.

– Eu também vi o filme – a mulher atrás do balcão comentou.

– Existe esse também, mas o Bart quer o do Miles. Eles são diferentes.

– Salta de prédios e ta de fantasia. Não sei por que tanta exigência, de rosto coberto até o Jack Chan pode ser o Homem-Aranha.

Saber que nem a confeiteira sabia qual a suposta diferença entre esses personagens foi um consolo enquanto ainda se mantivera na tortura de organização só tendo suas capacidades aplicadas na hora de conseguir o salão de festas com brinquedos por um bom preço.

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