Eu não ia comentar sobre isso, mas hoje quando olhei meu perfil vi a posição que "Paz Na Sua Violência esta" esta em 2° em Bade. isso é muito foda, para os que estão lendo esta fanfic e votaram nela, isso é graças a vocês. Eu to torcendo para terminar o ano com ela chegando a 100 votos, mas hoje por ela eu já estou pulando de alegria.
Enfim...Como todos estavam com raiva do Beck por sua escolha no capítulo passado, vamos ver se isso irá continuar.
Boa leitura a todos
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– Ela atendeu?
Foi à primeira pergunta que deixou os lábios de André quando foi para a sala e se aproximou o suficiente para ver o amigo abrindo a caixa de pizza e intercalando o olhar da comida para o próprio celular aberto em um bate-papo com alguém de nome estranho para si.
Atualizar-se sobre as coisas boas que foram lançadas nós últimos anos era uma tarefa essencial na opinião do amigo e, um pequeno refúgio para sua cabeça da pequena situação que havia sido criada ao ter uma foto sua publicada por alguém na internet com uma legenda maldosa.
A vida era sempre assim ou era apenas coisa de momento?
Se Jade não o atendia era porque sabia disso e tirara conclusões erradas certamente.
Como poderia consertar as coisas se ela não aceitava conversar?
Sem perceber já estava suspirando em pura frustração, ignorando a bendita jornada que se iniciava dos 7 irmãos que se encontravam depois de anos separados no enterro do pai e precisavam impedir o fim do mundo. Seu problema estragava demais sua experiência.
Era o seu casamento que estava em jogo ao que poderia presumir.
– Eu deveria ir até a casa dela?
– Sua casa? – o amigo lembrou sem desviar os olhos da tela pelo tempo de uma cena de diálogo inteiro ocorrer – Seria bom, mas ela não é a pessoa mais paciente e você não está armado com o necessário para enfrentar o dragão. Do mesmo jeito que isso pode resolver o problema isso pode acarretar no pedido de divórcio da parte dela. Quer arriscar?
– Não acho que iria por um caminho tão drástico.
O homem finalmente o olhou.
– Pelo que eu conheço de Jade West, ela iria sim. A mulher é muito doida quando o assunto é tomar decisões.
– Isso não tá me ajudando.
– O que eu tinha pra fazer por você eu fiz na hora do almoço. Você ficou lá porque quis. Agora lide com as consequências como um adulto com a fama de um adúltero e a inocência de um virgem.
O ceio do homem franziu para as palavras do amigo que deu de ombros tornando a prestar atenção ao seriado e comer a fatia bem feita de pizza de calabresa com uma quantidade exagerada de molhos por cima.
Beck pescou o celular dentro do bolso e conferiu o histórico de chamadas. 12 pedidas.
– Eu vou lá – declarou por fim erguendo-se do sofá, dando fim a fatia e correndo para pia e seguido para o quarto.
– Boa sorte...vai precisar – ouviu o amigo murmurar do sofá enquanto aguardava o carregamento do próximo episódio que se iniciava.
Um táxi o levou costurando pelas ruas até o prédio bonito e bem cuidado do condomínio fechado em que viviam e o porteiro o saudou da entrada quando passou correndo para o elevador ocupado por uma mulher de aparência cansada vestindo um terninho e mexendo os pés ocasionalmente de modo desconfortável, aqueles sapatos de saltos altos de bicos finos pareciam a estar incomodando, pensou por um momento antes das portas abrirem e ela sair quase se arrastando para fora com sua bolsa jogada sobre o ombro. Era um soldado voltando cansado da batalha.
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Linhas Borradas
FanfictionA vida pode ser uma caixa de surpresas confusa. Beck poderia se considerar uma pessoa de vida tranquila e agradável até acordar em um quarto de hospital recebendo a noticia que anos haviam se passado. Agora ele precisa desesperadamente entender o ru...