Primeiro Contato

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Eu sentia que estava em uma fase tão boa com relação ao que escrevia e li em alguns lugares e ouvi que exercícios ajudam a deixar mais criativos além de ser bom para saúde e pensei "por que eu não tento?". 

A pessoa animada e criativa em mim morreu e um zumbi sonolento e desatento surgiu no lugar, e eu só estou a três semanas fazendo isso com a minha prima e eu não posso parar então eu preciso urgentemente me adaptar, o que não ta fácil, portanto eu peço paciência porque eu vou me dedicar a escrever mais e postar o capítulo de um modo organizado como tentei com a minha fanfic anterior. Desculpem a demora.

 Dito isso tenham uma boa leitura e comentarem o que acharem e se gostarem votem ok? 

Bjs

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– Mãe.

– Sim? – a senhora parou de cortar as frutas no prato direcionando a atenção ao filho na cama.

– Me contaram que você não gosta da minha esposa – cita-la ainda era estranho para Beck, mas inevitável se quisesse entender tudo e talvez evitar aqueles olhares de preocupação e contenção que volta e meia via surgir nos olhos dos amigos quando citavam situações que não conseguia lembrar ou quando o pai o olhava longamente, apenas a mãe parecia mais conformada com a situação para lidar com uma maturidade surpreendente – Por quê?

– Você sabe que eu não gosto de pessoas que são mal-educadas e desrespeitosas, desde o dia que você a apresentou para a família ela sempre foi desrespeitosa conosco – a mulher deu de ombros, pegando um pedaço de abacaxi e oferecendo o prato para ficar no colo do filho, Beck optou pelas uvas – Por um tempo eu tentei gostar dela, de verdade porque você nunca se dedicou tanto a alguém como fazia com ela, infelizmente foi impossível, Beck.

– Eu a verei hoje.

– Não precisa fazer isso agora se se sentir desconfortável. Ela entenderá.

Pelo pouco que sabia ele já podia apostar que a esposa não era a pessoa mais paciente do mundo. Se demorasse muito talvez a próxima vez que a visse seria acertado com os papeis de divórcio e discutiriam a divisão de bens no máximo.

Se essa mulher fosse alguém tão incrível quanto se podia supor dada a decisão de tê-la como esposa, talvez ter essa pessoa indo embora seria algo do qual poderia se arrepender futuramente.

– Eu quero fazer isso, mãe.

– Tudo bem então, apenas não se force demais.

Ele aproveitou cada segundo de silencio que se seguiu até a porta ser aberta passando o pai carregando aquela expressão tão calma enquanto olhava passar a nora que viera atrás, falar com o pai sobre a mulher antes da mãe pareceu mais prudente em muitos aspectos, afinal, o homem parecia desgostar dela menos do que a mãe pelo que percebera.

A mulher parou intercalando o olhar sobre si e a mãe.

– Alice, vamos deixa-los conversar um pouco.

– Estaremos do lado de fora, querido – a mãe comentou antes de levantar e sair acompanhando o marido.

Através do silêncio da sala ele tomou seu tempo para observar com um pouco mais de atenção a mulher em jeans apertado com uma camisa branca social e um corpete preto por cima moldando o corpo. Havia se casado com uma mulher bastante bonita, pelo menos exteriormente.

Ela trocou o peso de um pé para o outro antes de iniciar o primeiro dialogo entre os dois.

– Meu nome é Jadelyn West, mas nunca use esse nome. É sempre Jade. Estamos entendidos?

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