A escolha certa pt.1

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Lily e James estavam casados há cinco anos e há dois tentavam ter filhos. Era um assunto delicado, já tinham tentado de tudo. Ir a especialistas e até mesmo promessa pra santo.

Sempre que perguntavam se eles não teriam filhos e o porque da demora, ambos ficavam tristes, por isso costumavam evitar bastante ir a festas da família, casamentos e natal. Tentavam o máximo possível evitar até os vizinhos.

Quando pela primeira vez na vida, a menstruação de Lily ficou atrasada por uma semana os dois ficaram felizes e esperançosos.

Decidiram fazer o teste de gravidez em um momento mais calmo, quando chegassem do trabalho.

James preparou um banquete pro jantar, todas as comidas favoritas dela e lhe deu bastante água para não ficar nervosa e não conseguir fazer.

Eles estavam felizes e esperançosos, estavam prontos para serem país há muito tempo e aquele bebê era um sonho que queriam realizar juntos, já tinham imaginado e planejado muitas vezes.

Durante o jantar, Lily foi ao banheiro e minutos depois voltou com o rosto vermelho, chorando.

- Eu sinto muito... acabou de descer.- Se lamentou, se sentando no sofá enquanto chorava.

Ele se levantoi e se sentou ao seu lado, a puxando para um abraço. Ela escondeu seu rosto em seu peito, chorando.

- Não é sua culpa.- Sussurrou, acariciando seus cabelos e a consolando.

- É! É minha culpa sim, James.- Ergueu o rosto cheio de lágrimas.- Parece que meu útero é amaldiçoado, seco e sem nada! Já tentamos várias vezes, mas seus espermas preferem sair do que fecundarem. Devem saber que serei uma péssima mãe!

Um ano atrás o especialista tinha dito que James estava bem para ter filhos, já Lily... tinha um útero quase inabitável e que rejeitava todas as tentativas do espermatozóides de James.

Não tirou-lhes totalmente a esperança, disse que fazendo o tratamento adequado um dia poderiam ter filhos, mas a cada dia que se passava, as esperanças do casal desapareciam.

E Lily se sentia culpada em não poder dar filhos para James.

- Não é sua culpa.- Ergueu seu queixo, fazendo-na olhar em seus olhos.- Você vai ser uma ótima mãe! Nossos filhos vão ter sorte de ter uma mãe tão doce, amável e protetora como você.

- Parece que não.- Voltou a afundar seu rosto no peito dele.- Aquela sua tia doida está certa, você fez um péssimo negócio casando comigo. Eu não sou capaz de te dar um filho, o que mais eu não sou capaz? Parece que eu não consigo nada!

- Não fala assim...

- Tem gente que engravida usando camisinha, tomando anticoncepcional, injetável e outros métodos, coisa acidental! Já eu estou tentando há dois anos! Quantas vezes eu não fiquei com as pernas erguidas ou fiz tudo que me recomendavam...

Ele a calou com um beijo.

- Eu te amo.- Falou enxugando suas lágrimas.- E sempre vou te amar e não vou te deixar mesmo que um dia não consigamos ter filhos. Mas também, esse não é o único método de ter filhos, meu amor. Podemos adotar, podemos tentar uma barriga de aluguel... tem muitas possibilidades e nós não vamos desistir.

Ela sorriu entre lágrimas.

- Obrigada por me lembrar todos os dias que eu fiz a escolha certa quando me casei com você.

Make me Jily • One ShotOnde histórias criam vida. Descubra agora