"Finalmente em Hogwarts", Harry pensou. Logo após sairem do trem, eles observaram as estrelas que lentamente apareciam no céu.
— É tão bom voltar para casa — Potter disse avoado, ainda olhando as estrelas.
— Senti saudades — Hermione falou, de mãos dadas com Ron, que estava com a outra mão ocupada pelas malas.
Harry olhou em volta e viu que Malfoy estava longe de todos, Draco não estava o irritando ou implicando com o mesmo, estava um tanto... estranho. Aquilo obviamente significaria algo, e ele precisava descobrir o que poderia ser aquilo e disse:
— Já volto, podem ir para o grande salão, tenho que resolver uma coisa — saiu antes que Hermione ou Ron pudessem falar alguma coisa.
Ele saiu apressado na direção do Malfoy, seguindo seus rastros. Pegou sua varinha e a segurou firme em sua mão, caso precisasse dela.
Quando chegou perto deles, Harry o ouviu falar com Snape de um modo diferente, quase como se fosse para ninguém ouvi-los. Eles estavam escondidos, perto da Floresta proibida conversando sobre uma coisa que era inaudível a essa distância. Harry se aproximou para conseguir ouvir melhor e escutou Snape falar "Lorde das Trevas" e ficou espantado quando ouviu.
"Eles estão tramando alguma coisa, o Malfoy deve ser um comensal e Snape está tentando ajudá-lo", Harry pensou. "É melhor eu dar o fora daqui antes que alguém me veja."
— Onde pensa que vai, Sr. Potter? — Snape disse ruidosamente, vendo uma silhueta de Potter.
— Vou para o grande salão, senhor.
— E por que você não está lá nesse exato momento? — Snape chegou mais perto — Menos 20 pontos da Grifinória.
— Mas isso não é justo! O Malfoy também não está lá — Harry discordou.
— Não te interessa porque eu não estou lá, Potter — Malfoy retrucou, chegando mais perto deles.
— O Sr. Malfoy está resolvendo problemas pessoais comigo, e está acompanhado de um professor — Snape respondeu. — Diferente de você, que só está bisbilhotando tudo e não consegue ficar no lugar onde pertence.
— Mesmo assim não é da sua conta! — bradou o loiro. — Que vergonha, Potter, começar o ano com pontos negativos — disse rindo com escárnio.
Harry revirou os olhos e falou, cansado daquele lugar:
— Eu já estou indo, te vejo no salão, Malfoy.
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— Como assim, Harry? — Indagou Hermione confusa, vendo o moreno sentar-se na cadeira em frente a dela, com um olhar devaneado.
— Isso mesmo que você ouviu, eu acho que o Malfoy é um comensal da morte — respondeu Harry, em um tom quase inaudível.
— Mas isso não é possível, ou é? — Ron perguntou.
— É claro que não! Dumbledor não deixaria, ele saberia se algum aluno é um comensal — Granger respondeu indignada.
— Bom, Dumbledor deixou um impostor entrar, um professor possuído, a vaca rosa ,um basilisco... — o moreno retrucou, levando uma 'livrada' no braço.
— 'Tá, 'tá, 'tá bom, mas eu ainda acho que precisamos de mais provas, não se pode acusar alguém desse jeito sem nenhuma prova — aceitou. — Agora vamos ouvir o que o Dumbledor tem para dizer.
O diretor deu alguns passos para frente e começou a falar, apoiando-se em seu balcão de fala:
— Bem vindos, alunos e alunas, a Hogwarts, nesse ano vamos ter algumas mudanças em nossa segurança. Como todos sabem, Voldemort voltou e seu alvo principal tem sido Hogwarts — falou com uma voz indiferente.
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Porque eu não consigo te esquecer || drarry
FanfictionNo sexto ano de Hogwarts, Draco Malfoy estava estranho, na visão de Harry Potter. Decidiu, então, investigá-lo e descobrir se precisava de ajuda. Em uma noite, tudo mudou. Os dois garotos começaram a passar mais tempo juntos e se apaixonaram. Aconte...