Capitulo 6

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Capítulo Seis

No dia seguinte tinha acordado sozinha. A luz da manhã iluminava o quarto todo.

Fico alguns minutos sentada na cama olhando para a minha frente. Menos de vinte e quatro horas que me casei e já me sentia tão só. Não consigo imaginar como vai ser daqui pra frente, será que vai ser assim, vou me sentir desse jeito que estou me sentindo?

Levanto da cama e vou para o banheiro tomar um banho rápido. Coloco um vestido solto rosa chá e deixo os cabelos soltos. Não calço nada.

Andei pelo corredor até parar de frente a cozinha. O espaço era grande, bem equipado. Tem
uma bancada de mármore, com algumas banquetas. As paredes eram claras, a única parte do apartamento que  até agora era diferente.

Vejo uma mulher de meia idade ocupada em algo. Me aproximo e faço um barulho com a garganta chamando a sua atenção.

- Bom dia. - falo dando um sorriso para a senhora de cabelos grisalhos, baixinha.

- Bom dia, Sra. Beauchamp. Disse limpando as mãos no avental. - É um prazer emconhecê-la, sou Giulia.- Digo o mesmo.

- O Sr. Beauchamp está na sala de jantar tomando o seu desjejum.

Agradeço a ela e antes de sair da cozinha pergunto onde fica a sala de jantar. Eu deveria logo conhecer todo o apartamento, não seria agradável ficar perguntando direto onde fica os lugares. Eu morava aqui, então tenho que saber todos os lugares do apartamento.

Ao entrar na sala de jantar, encontro Josh sentado na porta da grande mesa escura, que estava posta pelo café da manhã. Me aproximo da mesa e sento a sua direita.

- Bom dia. - digo pegando um copo de suco.

- Bom dia. - disse Beauchamp concentrado em algo no Ipod. - Dormiu bem?

- Perfeitamente. - dou uma mordida em uma torrada.

Ele não desviou a sua tenção do aparelho. Me sinto um pouco desconfortável com isso, mas não vou demonstrar isso. Termino de comer a torrada e tomar mais um gole do suco. Limpo minha boca com o guardanapo.

- Se me der licença. - digo me levantando.

- Não vai comer? - ele finalmente desvia os seus olhos do aparelho e me olha.

- Já comi o suficiente. - ajeito a minha postura. - Posso conhecer o apartamento?

- Aqui também é sua casa, então pode fazer o que quiser. - disse dando de ombro.

Assenti e saio da sala de jantar. Ando pelos corredores e conheço cada canto daquele apartamento e paro na biblioteca, aquele canto seria, provavelmente, meu refúgio. Fecho as portas duplas atrás de mim e ando pelo grande cômodo que estava recheado de livros. Passo as pontas dos dedos pelos livros.

Paro e olho para o livro que me chamou atenção, o pego e levanto a sobrancelha.

Não era um clássico, era um livro novo, já tinha assistido um filme sobre esse filme, e tinha adorado o filme. Me sento em uma das poltronas da biblioteca, que
ficava perto de uma lareira.

Abro o livro e me perco nas palavras, estrofes. Aquele livro com certeza iria me ocupar por bastante tempo.

(....)

Eu estava apenas seguindo as instruções.

Sentei-me sob a lona verde-escura do café, olhando a Rua de Francs Bourgeois ao longo de seu comprimento, o sol tépido de um....

Prometida ao Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora