Capítulo 27

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Músicada Mídia - Twenty One Pilots - Heathens.

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Capítulo Vinte e Oito

Any

Foi um pouco difícil abrir os olhos, minha cabeça doía, parecia que tinha levadouma pancada.

Quando consigo abri-los, vejo que estou em um lugar escuro. Tento não entrar em pânico, mas foi difícil.

A última coisa que me lembro antes que o carro, onde eu e mamma estávamos fosse atingido, é que tínhamos acabado de sair de um restaurante onde tínhamos jantado e estávamos felizes. Até que o carro que estávamos parou em um
semáforo e de repente outro carro parou atrás de nós e saiu atirando no veículo.

Só lembro que a porta do carro foi aberta e fui tirada de dentro. Ainda consigo escutar os gritos de mamma. Tentei sair dos braços do homem que me segurava,
mas desmaiei ao sentir algo atingir minha cabeça com força.

Queria saber porque os seguranças, que deveriam nos proteger, não fizeram nada,
eles pareciam que nem se importavam. E o que será que aconteceu com mamma?
Onde ela estaria nesse momento?Tento enxergar no meio da escuridão, mas era impossível.

Olho para cima e só
vejo correntes que estão segurando os meus braços suspensos. Não conseguiasentir meus braços, que já estavam dormentes. Com um pouco de dificuldade consigo ficar de pé, fazendo as correntes fizessem um barulho.Olho apavorada para os lados. Queria saber onde estava, e porque tinham me sequestrado. Porque sabia que aquilo era um sequestro.

Viro a cabeça para uma porta que fez um barulho quando foi aberta. Uma luz foi acessa, faço uma careta pela claridade repentina.

Meus olhos se arregalaram ao ver o homem andando até onde estou. Era Vladimir.

Ele estava bastante diferente da última vez que o tinha visto. Seus cabelos estavam crescidos e a sua barba, que antes era bem cuidada, estava maior. Mas
ele continuava usando um terno. Seus olhos claros me olhavam friamente. Me fazendo sentir o pavor passar pelo meu corpo.

- Vladimir. – me surpreendo que minha voz saiu firmemente.

- Ora, ora, ora. – disse sarcasticamente, parando bem na minha frente. – Vejo que
já sabe meu nome.

- Como não saberia? – pergunto examinando seu rosto. – Você é o homem que estava atrás de mim há meses.

- Não exatamente atrás de você. – disse dando um sorriso maldoso.

– Você era só uma peça no meu jogo. - Sinto meu corpo ficar frio com o que ele diz.

- O que você quer com minha mãe? – puxo as correntes, fazendo um barulho grande.
Parecia que ele estava se divertido com meu desespero.

- Por enquanto nada. – deu um passo para frente. – Por ora só quero me divertir com você.

- Não encoste em mim.

Olho para a porta aberta alguns metros onde estávamos. Eu poderia tentar correr até lá, se eu não tivesse presa as correntes. Dou um passo para trás. Tentando me distanciar um pouco das suas mãos asquerosas.

- Gosto de um bom desafio. – tocou meu rosto. – Gosto de saber que vou quebrar o brinquedo favorito do Beauchamp.

- Por que está fazendo isso? – tento puxar algum assunto.

Prometida ao Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora