Capítulo 29

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Capítulo Vinte e Nove

JOSHUA

Olho sem paciência para Ramon, ele estava conseguindo tirar a minha paciência. Ultimamente o que tenho de pouco.

- Vou perguntar mais uma vez, o que o seu filho estava fazendo naquele carro. – rosno me apoiando no braço da sua cadeira, onde ele estava sentando me olhando assustado.

- Eu-eu-eu... – gaguejou.   
     
- Responda, porra!

- Não sei, juro que não sei. – disse com o rosto vermelho.

Não poderia acreditar que aquele velho estava traindo a família, me traindo daquela forma.

Cadê a honra? Será que não lembra do juramento?

Na hora de se corromper por dinheiro, nenhum deles lembram de nenhum juramento.

- Estou perdendo minha paciência, Ramon. – vocifero.

- Já disse, não sei.

Me endireito e olho para Max que estava parado na porta olhando para Ramon.

- Leve-o e o faça dizer alguma coisa.

Ele assentiu e levou Ramon, que começou a gritar dizendo que não havia necessidade daquilo, porque ele estava falando a verdade. Finjo que não escuto
os seus gritos e olho para sua mesa. Mexo nas gavetas, á procura de alguma coisa
que poça me ajudar.

Quando vejo que não irei encontrar nada saiu daquele escritório e vou para fora
daquela casa. Os soldados que estão do lado de fora acenaram para mim. Entrei no meu carro e arranquei dali.

Tudo aquilo estava me deixando com a cabeça cheia. Parecia que não iria descobrir nada, até agora só conseguia ver quem estava me traindo.

Filhos de uma puta!

Viro a rua e olho para o prédio onde ficava o meu apartamento. Nem lembro qual foi a última vez que vim aqui. Desde que levaram Any não consigo entrar naquele apartamento, cada lugar me fazia lembrar dela. E aquilo me deixava cada vez mais maluco.

Como fui deixar que a levassem? Como pude abaixar a guarda com ela? Fui um idiota por não desconfiar daqueles malditos seguranças?

Esmurro o volante, tentando descontar um décimo da minha raiva. Respiro fundo e tento pensar em algo que possa me ajudar nesse momento. Nada vem a minha cabeça.

Se algo acontecer com ela...

Meu celular começa a vibrar dentro do bolso da calça. O pego e vejo que era Salvatore.

- Consegui uma pista de onde ele possa ter as levado. – disse logo assim que atendo.

- Estou indo para ai.

(....)

ANY

Sinto meu corpo dormente. Será que essa era a sensação de estar morta? Mas porque ainda sinto meu coração bater, vida passa pelo meu corpo? Sensação que
aquilo tudo que pensei que tivesse acabado, ainda não acabou?

- Vamos acorde. – a voz dele me despertou.

Ao abrir os olhos vejo que estou deitado em algum cômodo da casa.

Por que estava ali? Deveria estar com a minha mãe, tentando a proteger do que ele pode tentar fazer com ela.

- Deveria ter pensando que iria deixá-la morrer. – deu um sorriso doentio. – Mas não será fácil assim. Vou quebrá-la completamente, fisicamente e
psicologicamente. Você irá pedir para morrer.

Prometida ao Mafioso Onde histórias criam vida. Descubra agora