Caso #7: Rosas sangrentas .

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Olá, caros leitores.

Alerta de gatilho, tristeza e lágrimas neste capítulo. Cuidado!

Sou eu, Detetive Jeon Jungkook novamente.

Não escrevo neste caderno de anotações de meus casos há muito tempo, já se passaram quarenta e cinco dias e nenhum sinal de vida do mais procurado assassino/serial killer de toda Busan e Seul havia sido exposto.

Nem mesmo Park Jimin havia retornado minhas mensagens, algumas foram deixadas em aberto. Pois, ele mesmo às vezes não via o namorado por algum tempo, assim relatou, outrora o mesmo apenas me dizia que nada havia mudado, seu comportamento era o mesmo de sempre ou que frequentava mais vezes por semana a faculdade e coisas menos interessantes; como quando ele passava muito tempo no jardim da floricultura, cuidando das flores.
Mas, infelizmente, Jimin nunca me dava satisfações suficientes ou explicações plausíveis... Era como se houvesse um filtro entre nós, algo que impedisse o outro de me contar a verdade e de se comunicar.

Bom, isso é, até agora. 

Nesse meio tempo que se passou até o momento presente, tive a oportunidade de investigar alguns outros casos, fazer interrogatórios e explorar minha criatividade e inteligência com palestras e aulas. O quê, de fato, acabou me distraindo e distanciando daquilo que realmente têm me interessado, o chamado Caso Kim, como gosto de dizer.

A rotina se tornou monótona, cansativa e bem desgastante, nenhum caso me interessava de verdade tanto quanto os de assassinatos em série que investiguei.

Estava mais uma noite chuvosa em meu apartamento, estudando sobre Criminologia e processos penais em frente à tela de meu computador, enquanto saboreava de uma boa e velha xícara de chocolate quente que segurava em minhas mãos, assim podendo ler atentamente os artigos recém publicados por alguns ex colegas de faculdade.
Um deles, por exemplo, fora a base do TCC de um antigo amigo meu, que agora estaria se formando em Criminologia antropológica na faculdade no centro de Incheon. 

Enquanto lia, vejo que recebi uma notificação. De soslaio, então, percebo que recebi um e-mail na minha caixa de mensagens no computador. Intrigado, saio da página em que estava lendo um arquivo do artigo em PDF, para ver quem era o remetente e qual seria o recado.
Afinal, se existiam celulares e a tecnologia já estava bem mais avançada atualmente, o quê poderia levar alguém a mandar-me um e-mail, em plena década de dois mil?

Ora pois, era meu chefe, o Delegado Min.
Assim que abro a caixa de mensagens e entro no e-mail que havia recebido pelo o mesmo, começo a lê-lo atentamente.

" Prezado Jeon,
Assassinato na rua Morgue, em frente ao cais de Busan. Peço que venhas, por gentileza, rapidamente até a cena de crime.
Traga suas coisas e uma lanterna, talvez tu precises examinar o local mais de perto e isto exigirá boa iluminação, está chovendo e o corpo fora encontrado em meio à mata da floresta.

O ambiente lamacento torna o acesso um tanto quanto dificultoso, portanto, avise-me quando estiver chegando, para que a equipe lhe acompanhe seguramente até o corpo.

Atenciosamente,
— D.G Min Yoongi. "

Assim dizia o e-mail que recebi.

Em primeiro momento, estranhei que me fosse consultada a presença numa cena de crime em plena a quase madrugada daquela noite de sábado, em meio à chuva e em um local afastado do centro de Busan, principalmente. Porém, contudo, entretanto e todavia, não havia mais o quê eu pudesse fazer a não ser arrumar meus materiais e rezar — no sentido figurado, literalmente — para que a tempestade não tivesse danificado o corpo e muito menos as evidências do local do crime.

HEART EATER | taekook CENTRICOnde histórias criam vida. Descubra agora