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(comentem pra eu não desistir da fic, que eu to quase fazendo isso)

Sina Deinert

Acordo assustada com o toque do meu celular, tateio minha mão no colchão à procura do aparelho barulhento e insuportável.

Abro meus olhos pesados para ver quem é. O nome do Jefferson aparece na minha tela. Pisco rapidamente e me sento na cama. O que ele quer? (N/A: manda ele se fuder e bloqueia)

Atendo cautelosamente. (N/A: anao sina)

― Alô ― pigarreio para limpar a minha voz de sono.

Sina? ― A voz grossa de Jefferson do outro lado da linha é desconfiada.

― Sou eu mesma, Jeff. ― Sorrio.

Ainda bem ― ele murmura e franzo a testa. ― Liguei na sua casa e seu pai me atendeu. Não foi nada agradável ― Jefferson admite.

Meu estômago se embrulha.

― Ele não está de bom humor nesses últimos dias, Jeff. Deveria ter me ligado no celular.

É verdade ― Ele ri.

― E o que você quer tanto comigo? ― pergunto confusa.

Queria saber se você está livre essa noite? ― ele pergunta esperançoso.

Engulo seco ao lembrar-me de Noah em minha cama, provocando-me e me fazendo perder completamente os sentidos.

― Eu não sei se é uma boa ideia, Jeff ― ao dizer isso penso em Noah.

Você disse que podíamos combinar para o fim de semana. Escolhi esse e não aceito não como resposta. ― Ele ri e mordo o lábio em dúvida. (N/A: enfia o dedo no cu e roda)

― Tudo bem. Que tal às 7h00? ― comunico, sentindo-me culpada.

Por mim está perfeito. Vou te buscar ― decide e arregalo meus olhos.

― Não ― interrompo de repente. ― Eu te encontro no campus, tudo bem para você? ― pergunto assustada.

Se você deseja assim, para mim tudo bem. Até mais, Sina.

― Até mais, Jeff.

Desligo e fico encarando o meu celular. Mas que merda eu acabei de fazer?

Fico ali parada pensando em uma maneira mais fácil de viver. Olho para minhas duas malas fechadas, devo passar meu dia arrumando minhas coisas, separar algumas roupas e colocá-las à venda para ganhar dinheiro. Na segunda-feira ao sair da faculdade procurei um emprego.

Levanto-me preguiçosa da cama e suspiro, lembrar do beijo de Noah me deixa cada vez mais confusa. E logo minha mente vagueia, ele pediu para que eu fosse a sua casa para tomar o café da manhã. No banheiro faço uma careta para meu chuveiro e decido me enfiar debaixo da água gelada aos pulos. Quando termino de escovar meus dentes, penteio meus cabelos molhados os deixando soltos e visto um vestido azul solto até os joelhos. Respiro fundo antes de sair de casa e descer para a casa de Noah. Fico vermelha a cada passo que dou só de pensar em olhar para seu rosto depois da noite anterior. Eu agradeço pelas luzes do quarto estarem apagadas, ficaria ainda mais envergonhada ao encará-lo agora. Fecho meus olhos com força antes de bater em sua porta. Assim que eu o faço engulo seco e sinto minhas mãos tremerem, eu aperto-as uma na outra encarando a madeira.
Quando a porta se abre meus olhos caem para baixo, para Mia, e suspiro de alívio.

― Oi ― cumprimento com um sorriso.

― Sininho! ― diz, como se acabasse de ganhar um presente de Natal, em seguida abre a porta para que eu entre.

Tudo Por Você | Adaptação Noart༄Onde histórias criam vida. Descubra agora