Até o Último Suspiro

Oceano

Olá Leitores! Olha quem resolveu aparecer?!

Depois de muito tempo, eis que surge uma att. Bom, demorou uma eternidade para produzir esse capítulo e só essa semana que consegui terminá-lo.

Tive inspiração no texto "Me acostumei com a Pessoa errada", disponível no blog Hugo Ribas. Você vai encontrar muita referência aqui.

Para compensar o sumiço, nada melhor do que um capítulo bem longo, não acham?! Então, vamos a leitura. Mas, digam-me: De onde estão lendo?

_____________________________________________________

Algumas sugestões para leitura.

Aqui estão três áudios que me ajudaram na produção desse capítulo.

Ondas do mar

https://youtu.be/BP0DP6sKf60

Cascade Falls
https://calmcom.app.link/ijuEfc4879

Memories Fade
https://calmcom.app.link/6UdIREm979

Ps: Recomendo reler o capítulo anterior.

____________________________________________________

Capitulo revisado pela digníssima Vitória Leão (@ViATrouxa).

____________________________________________________

Quando terminei a faculdade, fiquei quase dois e meio EM New York. Comecei a crescer profissionalmente nesse lugar. Na época, eu estava focada na área da moda e publicidade. Chegava ser engraçado - só pra mim mesmo - como uma brasileira conseguia se destacar nos Estados Unidos. Fiz parte da equipe de dois grandes fotógrafos. Primeiro, trabalhei com Eric Espino, fotógrafo de publicidade e diretor comercial. Fiquei seis meses em sua equipe. Depois, fiquei na Equipe da Lindsay Adler que foi nomeada como parte dos dez melhores fotógrafos de moda do mundo. Foi um ano muito agitado, cansativo, tanto que às vezes não fazia nem mesmo skincare. Todavia, foi gratificante colher os frutos. Eu estava feliz. Estava.

Eu, em minha Santa ingenuidade, achava que conhecia bem meus colegas de turma no ensino médio. Tolice de minha parte, já que não tinha um boa comunicação com eles. Era eu e Jaime, sempre. Talvez, no meu Terceiro ano isso tenha mudado, com diversos seminários com mais de três pessoas. Mas, duas semanas não aproxima pessoas. Ok, eu estou divagando em minha própria escrita, mas faz sentido.

Eu estava em NY e encontrei Chay lá. Em um restaurante próximo ao meu apartamento. De início, achei que nunca conseguiria sair dessa bolha que é o ensino médio, com pessoas dessa fase circulando ao meu redor. Se pararmos para analisar a minha vida, é isso mesmo, mas não vem ao caso. Poderia ser uma coincidência. E foi.

RobertChay estava visitando filiais das empresas de seu querido papai. Seguindo a lógica do Doutor Frederico, Chay, por ser o primogênito e o único filho homem, herdaria o comando do império da família. Homens. Por isso, ele estava visitando as filiais para ficar a par de tudo desde cedo. Enfim, conversamos durante todo o almoço, como se fossemos velhos amigos reencontrando-se. Foi estranho e legal ao mesmo tempo. Ele ficaria por mais dois meses na cidade e pediu-me para que fosse sua "guia". Como assim filhinho de papai queria ajuda? Talvez ele quisesse ser educado ou estava realmente perdido no país. Acho que a segunda opção é muito improvável. Quem passaria as férias em Dubai sem conhecer NY?