Sickness

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Harry tinha entendido pela maneira difícil que a regra número 6, "não sair de casa sem o papai" era para seu próprio bem, para sua proteção.

Dias depois que ele chegou lá, Harry estava entediado. Ele tinha brincado com Louis e com seus brinquedos, assistia a filmes com ele. Tinha muita diversão em geral. Louis estava sendo incrível com ele, trocando suas fraldas sujas, construindo coisas de Lego com Harry ou acariciando seu pau, enquanto seus dedos ou a língua estavam em sua bunda.

Mas ele estava curioso, como Louis tinha dito uma vez 'muito curioso', e numa tarde, quando Louis estava fazendo o almoço, ele escapou pela porta da frente e brincou na grama com Stripes. O demônio estava fazendo macarrão com queijo e disse que iria demorar um pouco, essa era a chance perfeita para alguma travessura e diversão.

Então, minutos mais tarde, veio a voz raivosa de seu pai, "Harry Edward Styles!"

Stripes olhou-o nos olhos, e Harry disse baixo, "Uh-oh."

Seu pai andou até ele e levantou-o de onde ele deitava, inclinou-o, dando cinco palmadas em sua bunda gritando. "Vá para dentro. AGORA. "

Harry agarrou Stripes e correu para dentro da sala de estar, onde o cheiro da comida com queijo estava fazendo sua barriga roncar como a de um leão. Ele estava com mais medo do que com fome. Ele não tinha quebrado uma regra desde o primeiro dia. E ele nunca tinha sido espancado, nunca.

Louis estava bem atrás dele. "Primeiro, eu quero que você fique no canto." Ele apontou para ele. "Não saia de lá até que eu disser, e fique quieto." Louis pegou o ursinho de pelúcia de Harry e o colocou no sofá, fazendo-o chorar pela perda de seu melhor amigo, e que parou com um tapa em sua bunda.

Querendo apenas ser um bom menino, Harry ficou lá até a comida estar pronta, e eles comeram na cozinha-bar, bem, Harry em sua cadeira, ele não tinha visto Louis comer nada ainda. Quando eles terminaram, Louis lhe disse, "Vá para o sofá."

Ele obedeceu. Harry agarrou Stripes, feliz por tê-lo de volta, mesmo que ele só tinha ficado distante por alguns minutos. Ele suspirou com seu cheiro calmante, e sorriu feliz, aconchegando-se ao pelo macio. "Te amo."

Harry pulou quando Louis sentou ao lado dele. Ele se esquivou, pensando que mais punições estavam por vir. Talvez mais palmadas à sua parte inferior.

Os olhos de Louis eram tristes oceanos azuis. "Harry, não faça isso. Venha cá, eu não vou te machucar."

Harry deslizou sobre o sofá e estatelou-se no colo de seu pai, aconchegando-se com Stripes. "Sem palmadas?"

Louis balançou a cabeça. Ele passou os dedos no cabelo emaranhado de Harry, pensando que provavelmente precisava de uma lavagem mais tarde esta noite. "Não, amor, nem um. E Harry. Eu percebo que eu cometi um erro em não contar-lhe algo. Quando você foi lá pra fora sozinho-"

"Eu tinha Stripes comigo, papai!" Disse Harry com um sorriso.

"Silêncio. Papai está falando. Agora, deixe-me tentar explicar isso da melhor maneira que eu puder." Ele fez uma pausa, e então falou depois de algum tempo. "O ar aqui é diferente do ar de onde você vem. E quando você está perto de mim, eu posso protegê-lo. Eu sou como uma bolha protetora grande e sempre que eu estiver perto você, estará seguro."

Harry riu. "Papai é uma bolha!"

"Eu sou, não sou?" Louis sorriu e balançou-o. "Mas realmente Harry, você pode ficar doente. Portanto, não desobedeça as regras. Elas são para sua própria segurança." Ele segurou-o com força, e respirou o ar quente no rosto de Harry quando ele suspirou. "Eu não quero que meu Harry fique doente ou machucado."

The Demon That Babied Me  [l.s portuguese version]Onde histórias criam vida. Descubra agora