Nico x Leitor (Fúria)

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Você e Nico haviam saído em um encontro.

Era um dia frio e escuro. Perfeito para ir ao McDonald's!

E assim vocês fizeram. Não tiveram a permissão de Quiron, mas pouco importava com a viagem das sombras de Nico.

Vocês entraram na loja e até aí estava tudo indo super bem.

Vocês comeram, conversaram, se divertiram.

Resumindo: foi incrível.

Quando saíram já era quase noite, mesmo sendo difícil identificar com todas as nuvens no céu.

Nico notou um certo desconforto em você e segurou sua mão.

Vocês sempre foram assim. Palavras não eram necessárias para dizer o que vocês estavam sentindo.

Vocês começaram a andar. Nico ainda não tinha forças para voltar ao acampamento, e mesmo que tivesse vocês teriam que se separar assim que chegassem, e nenhum entre os dois queria isso. Então começaram a caminhar, apenas aproveitando a companhia um do outro.

Ambos sabiam os riscos, sabiam quantos monstros poderiam ir atrás, e sabiam as consequências que teriam quando retornassem ao acampamento. Mas nenhum se importou, só queriam mais um pouco de momentos a sós, e agora estavam tendo.

Mas como esperado, um monstro apareceu. Um cão infernal.

Você não sabia daonde ele havia vindo, mas sabia que ele não deixaria vocês passarem com vida.

Assim começou uma batalha.

Você poderia pensar que Nico conseguia controlar todos os bichos do tártaro, inclusive os cães, mas isso não era verdade, ele poderia criar algum tipo de amizade, entende-los ou até invoca-los em alguns casos, mas não se dava bem com todos (talvez nem metade).

Nico invocou sua espada e você pegou uma adaga que sempre levava ao bolso, e juntos avançaram.

Chegando perto do cão, quando ele ia morder vocês dois de uma só vez, cada um pulou para um lado e enfiou sua arma nele. Porém a batalha não acabou, ele continuou vivo.

Ainda parecia confuso de qual lado ir, mas decidiu rápido ir para o seu, pulando em você. Suas garras fincaram em seus ombros dando uma quantidade de dor extrema, o grito que você deu não era metade do que estava sentindo. E segundos antes da criatura infernal te decaptar, ela foi jogada para a rua com tanta força que ao bater no chão ele quebrou e ainda o cachorro rolou um pouco.

Você foi aos braços de seu amado, que se sentou na rua e segurou sua cabeça contra o próprio peito.

Sua visão estava meio embaçada, mas ainda dava para entender o que estava acontecendo.

Nico olhava com tamanho ódio para a criatura que até te assustou, e por mais que filho de Hades ele nunca te deixou com medo. E agora seus olhos esbanjavam puro ódio, seus dentes rangiam como se pudessem quebrar pela força que os precionaba uns contra os outros, e a cara toda franzida de raiva. Você quase podia ver uma aura roxa saindo dele, mas mesmo não vendo com certeza a sentia.

De repente o chão começou a tremer e pedaços da rua se quebravam. Você arranjou forças e por mais que seus ombros doecem passou os braços ao redor de Nico. Não sabia se queria se segurar nele pelo terremoto, para-lo ou abraça-lo por te salvar. Talvez os três.

Mas assim que você o segurou olhou para cima e encontrou-o te olhando. Sua expressão havia se suavizado e ele passou a mão pelos seus cabelos. Inclinou-se e sussurrou:

— já está tudo bem, o perigo passou. Que tal voltarmos ao acampamento e você descansar?

A voz dele era serena e calma. Tranquilizante.

Você apenas concordou com a cabeça e ele te levou no estilo nupcial para uma viagem das sombras direto a enfermaria.

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