01 - Uma merda nunca vêm só

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Oi gente! Trouxe essa história que foi publicada desde os primórdios do Nyah, porquê sim, eu ainda sou fã da Saga Crepúsculo. Muito provavelmente eu irei mudar algumas partes, então se você já leu antes, não estranhe se ver algo diferente.

Boa leitura :)

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Cheguei em casa às quatro horas da madrugada, sem saber direito depois de quantas horas estava patrulhando. 36 horas? 48 horas? Sinceramente, não fazia a menor ideia e não tinha a menor importância. Tudo o que eu queria agora era a minha cama e provavelmente um banho.

Resmungando baixo sobre Jared ser um vacilão e recentemente ter adquirido o hábito de fugir das patrulhas com apenas doze horas para ir dormir com Kim. Pelo menos ele tem sexo, pensei. Deixei que a água quente caísse sobre os músculos tensos das minhas costas, e quando senti que toda a poeira saiu das solas dos meus pés, me joguei na cama.

- Quil? Quil! Ei, levanta! - entreabri os olhos e vi a cara de Embry a poucos centímetros de mim. - Vamos passar na casa do Sam, temos novas informações sobre a ruiva.

   
Me sentei na cama e olhei pela janela. Não estava tão escuro ainda, provavelmente o crepúsculo. Coloquei a mão no rosto e Embry ficou zanzando pelo meu quarto, enquanto eu procurava alguma coisa para vestir. Já estávamos acostumados com a nudez em grupo, porque sinceramente, não tínhamos como evitar.

- O quê quis dizer com ¨novas informações¨?.- Perguntei enquanto tentava, sem sorte, dar um jeito no meu cabelo curto. - Estávamos patrulhando ontem e só pegamos o cheiro dela. 

 - Bom, mas agora, Sam, Jared e Paul conseguiram segui-la até o norte de Seattle - Embry respondeu esfregando a bochecha. Pelo visto ele também não conseguiu dormir muito tempo. - Mas aquela vaca é rápida! Eles perderam o rastro e ela correu para dentro da cidade.

Saímos da minha casa e fomos a pé para a casa de Sam e Emily. Os dois ficaram noivos há menos de seis meses.

Embry tentou me colocar por dentro de tudo o que tinha acontecido enquanto eu dormia o dia inteiro. Olhei em dúvida para o carro desconhecido estacionado em frente ao jardim colorido de Emily. Percebendo meu olhar, Embry falou que o irmão de Emily estava por aqui de visita. Que ótimo, pensei. Como vamos esconder dos humanos tudo isso quando eles estão no meio do centro de operação?.

Entramos na cozinha, que era o maior cômodo da casa, e conseguimos pegar um lugar na mesa. O típico cheiro de comida exalava por tudo, mas também senti um cheiro diferente. Mais doce, como um perfume. Ignorei por hora, e peguei uma enorme coxa de frango assado que Emily colocou na mesa.

- Espere seus irmãos! - Ralhou. Emily era alta, magra e gentil. Tinha longos cabelos negros que combinavam perfeitamente com o pelo de Sam, quando ele se transformava. A pele dela era a típica pele do nosso povo nativo-americano, como um bronzeado-avermelhado.

A única diferença entre ela e qualquer outra garota, era o fato de ter três cicatrizes profundas do lado direito do rosto, que puxava levemente o canto dos olhos e da boca para baixo.

- Mas estou com fome! - Protestei em vão sob o olhar afiado dela.

- Ei, cadê o seu irmão? - Embry perguntou, ainda olhando para o frango, assim como eu.

- Pedi para que ele ficasse com a tia Sue por enquanto. Sam falou que as coisas eram graves.

- Falando nisso, cadê Sam e os outros? Achei que já estivessem por aqui. - Perguntei, mas Emily nem precisou responder, já que todos entraram de uma vez na cozinha. Estavam provavelmente no quintal, reunindo todas as ¨novas informações¨ pelo visto.

QUIL ATEARA - O ImprintingOnde histórias criam vida. Descubra agora