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III

As últimas palavras do meu pai antes de me empurrar escada abaixo. Ele me batia sem minha mãe saber durante anos. (Ele fazia isso enquanto ela estava no trabalho, e eu achava que ela jamais acreditaria se eu contasse.) Ele era bipolar, mas se recusava a tomar os remédios e estava tendo um dia particularmente ruim. Ele tinha berrado com a minha mãe por causa de alguma coisa.
Corri até eles porque fiquei com medo de que ela fosse apanhar. Ele ficou possesso por eu ter me intrometido e me deu uma bofetada com as costas da mão e um chute na frente da minha mãe. Essa foi a gota d’água. Ela pegou nossas coisas e avisou que estava indo embora. (Eles não eram mais felizes, mas ainda estavam juntos por serem meus pais.) Peguei as coisas do meu quarto e estava tentando correr pela escada quando ele me agarrou e me jogou lá embaixo.
Hoje ele tem outra família. E rezo para que não esteja batendo nos novos filhos.

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Meu melhor amigo depois que contei que uma editora estava interessada no romance que escrevi. Nunca respondi e não soube mais dele. O livro vai sair em janeiro.
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Uma palavra que acabou com tudo. Começou com uma briguinha, mas depois as coisas desandaram e nos afastamos. Tentamos nos entender, mas senti que ela não estava disposta a se esforçar para salvar a amizade. Poucas semanas depois de pararmos de nos falar, ela me mandou essa mensagem e acabei escolhendo meu orgulho àquela amizade.
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Eu o convidei para assistir a minha peça todos os dias durante um mês, e ele sempre dizia que iria porque, afinal de contas, amigos são para essas coisas. Só que ele nunca foi. Eu perguntei por quê, e essa foi a resposta.