7. Aquele com o fim do brilho eterno

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Ariel não conseguiu dormir naquela noite. Scorpius perguntou quem era aquela mulher mas se nem a menina sabia, quem dirá explicar para o garoto.
Ele foi a primeira pessoa que soube que Ari não tinha pais e morava no orfanato, a garota lembrou.

Ela não tinha contado antes pois não queria que ninguém a tratasse com pena, queria ser tratada normalmente.

A revelação de quem foi a responsável por levá-la ao orfanato pesou tanto na cabeça de Ariel que só no outro dia ela voltou a falar com Scorpius sobre o que realmente foram fazer lá.

- Eu acredito em você agora, sobre sua briga com Tiago. - A garota falou, ela ainda brilhava por causa da poção, o que estava causando risinhos em um grupo de garotas da Corvinal, ela apenas revirou os olhos e olhou na direção da mesa da Grifinória onde o garoto estava sentado, ele fazia graça com a varinha para alguns garotos que estavam em sua volta. - Infantil.

- Esquece isso - Scorpius falou mordendo a maçã e fingindo ignorar a luz que refletia de Ariel. - O que vai fazer agora? Mandar uma coruja para aquela moça?

- Não. E se eu mandar e ela fugir? Ela tem um motivo para estar escondendo isso de mim esse tempo todo, não é? - A morena terminou de raspar a tigela com o Iogurte e suspirou. - Vou voltar para Meghan Keyes no Natal. Preciso resolver isso.

- E esse brilho também. - Scorpius falou fechando os olhos quando seus olhos começaram a arder, parecia que o efeito da poção ficava mais forte a luz do Sol. Ariel olhou para o teto, era a primeira vez que reclamava mentalmente do teto encantado da escola.

Ariel já ia saindo da mesa quando uma coruja largou um pergaminho em sua cabeça. Bufando, ela abriu a carta.

Poção para quebrar o Brilho eterno:

Refaça a poção do brilho eterno mas com a ordem de por os ingredientes ao contrário girando no sentido anti- horário.

Ari olhou em volta e fechou rapidamente o pergaminho.
Ela não sabia quem era mas a pessoa que mandou as duas cartas estava a fim de ajuda-la.
Ajuda que ela aceitou com prazer.
Ela correu para o sétimo andar com os ingredientes que precisava e mentalizou a sala ideal para ela.
Entrando, rapidamente,na sala precisa.

Ao finalizar o preparo, ela tomou um gole sentindo seu corpo ficar quente. Olhou para o seu braço e viu que a poção tinha surtido efeito, ou melhor, tirado o efeito.
Ariel saiu correndo dali pois ia se atrasar para a aula seguinte, mas foi parada por Pansy Parkison

- Parada aí, senhorita Gomez. Você não devia estar na aula? - A professora falou fitando a garota com um olhar cortante.

- Sim, mas eu esqueci meu livro de feitiços e tive que voltar para o dormitório.

- Voltar para o dormitório da Grifinória? - Pansy falou olhando na direção que a garota veio, Ariel ficou confusa, ela nem sabia onde estava mais, mas provavelmente muito longe das masmorras. - Bom, senhorita Gomez, você acaba de tirar 20 pontos da Sonserina por estar matando aula fazendo sei lá o que. Eu mesma vou leva-la para a classe da professora Bones.

Ariel andava acompanhada agora, de Pansy, que estava furiosa, ela era justa,mas doía toda vez que tirava ponto de sua casa.
Batendo na porta da sala da professora Bones, Pansy entregou a aluna atrasada.

- Estava caminhando pelo corredores, mas acredito que isso não irá se repetir. - Ariel abaixou a cabeça, ouvindo a professora falar.

Em silêncio, entrou na aula da Sonserina com a Lufa Lufa e ficou quieta pelo resto do tempo.

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