12. Aquele com amigos leais

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- Por que é que são sempre vocês, os autores dos problemas da Sonserina? - Pansy encarou Scorpius e Ariel, por trás dos seus óculos meia- lua.

Malfoy deu de ombros.

- Só errei na dose do remédio, professora.

- E eu vim ajuda-lo. - Ariel completou.

- Entendo. - Parkison falou, - Madame Flores falou que, a partir de agora, você precisará consulta-la, caso queira tomar outra poção para dormir, Malfoy.

-Sim, senhora.

- E devo lhe avisar que mandarei uma carta deixando seu pai ciente do que aconteceu. Seja qual for o remédio que o senhor tomou, está fora de questão... - Scorpius interrompeu.

- Professora, por favor, poderia poupar meu pai disso? Ele está atolado de problemas em casa, você sabe, mamãe está piorando a cada dia...Não queria perturba-lo. - Pansy crispou os lábios.

- Tudo bem, se você se sente melhor assim...- Pansy continuou- Deveria agradecer a senhorita Gomez. Se ela não estivesse acordada a tempo de pedir ao Cliver para lhe mandar para enfermaria, algo pior poderia ter acontecido.

-Tem razão, professora. Muito obrigada, Ariel. - Scorpius falou, encarando a amiga,que deu um sorriso amarelo para ele.

Quando saíram da sala,a garota suspirou aliviada.

- Obrigada por ter me acobertado.

-Considere isso uma dívida que você está me devendo - O garoto falou, ajeitando a gravata. - Se eu tivesse perdido o jogo da Corvinal e Lufa- Lufa, seria considerada minha inimiga.

Ariel o abraçou. 
Ela ficou desesperada quando percebeu que o garoto não estava acordando, chamou Cliver, o monitor,que prontamente levou Malfoy para a enfermaria.
Claude Flores amassou o bezoar e colocou na boca do menino, que acordou rapidamente, mas um pouco atordoado.

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Todos estavam andando direto para a arquibancada, mas Ariel caminhava em direção a sala dos professores. 

-Senhorita Gomez, o que faz aqui? - Susana Bones estava na frente da porta. Depois do acontecido, ela simpatizava com a menina tanto quanto a garota simpatizava com ela.

-Estou procurando o professor Neville.

- Estou aqui!- Ele falou, sorridente, atrás da menina. - O que houve?

A menina olhou para Bones e depois para Longbottom novamente.

- É particular. - A garota falou em um tom um pouco esnobe.

-Tudo bem, eu entendi, Gomez. - Susana falou, dando espaço para os dois ficarem na sala, correndo para não perder um minuto do jogo da sua casa.

- Então, senhorita Gomez, o que quer falar comigo?

Neville perguntou e a garota mordeu os lábios.

- Senhor, eu - Ela gaguejou, estava um pouco nervosa, e agora considerava se tinha sido uma boa ideia contar para o professor. O que ele poderia fazer por ela, afinal? Mas Longbottom estava atento.
- Eu estou recebendo cartas anônimas desde do início do ano.

- Você o quê? - Neville perguntou boquiaberto. Claro que ele tinha entendido, mas estava surpreso demais para falar algo mais impressionante que isso. - Onde estão? Posso ver?

- Claro. - A garota catou as cartas que estavam todas juntas na sua mochila e entregou para o homem. Ele lia, em silêncio. - Nenhuma foi me ameaçando ou algo do tipo, na verdade, foram muito gentis. Até me ajudando...

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