The Crown Heiress | Henelope.

faixa dezoito: The Archer. (the last war)

na m0ral, LE ATÉ O FINAL CARA. muito obrigada, é o penultimo cap, tem odio, tem reencontro, tem vingança, tem desgraça, tem td.... 

Are you ready for it?

Se Penélope pudesse definir esse momento da sua vida poderia usar cada frase de "look what you made me do" da sua cantora preferida, principalmente a parte onde ela diz que "O mundo gira, outro dia, outro drama, drama, mas não para mim, não para mim, tudo o que eu penso é no carma. E então o mundo gira, mas uma coisa é certa. Talvez eu tenha ganhado o que eu merecia, mas o que é de vocês está guardado." 

O que era dos deuses ao lado de Zeus tinha chegado, e principalmente dele. Deuses pela sua natureza não conhecem morte, não havia um só deus do Olimpo que tinha ficado de cara com a morte, nem mesmo na guerra contra os titãs. Isso tinha mudado com o surgimento de novas formas para se matar deuses, nascimento de novas armas, e todo um processo de amadurecimento do que deveriam ser os novos mandachuvas, reis e rainhas de pequenas dominações. 

Era a batalha do olimpo, Penélope não conseguia parar de pensar em como seria difícil, tinha que considerar cada golpe como a teoria do caos, contando com cada forma que isso poderia reverberar no futuro. Tinha deixado de ser uma vingança, era um acerto de contas.

Trajando uma roupa típica de batalha contendo em volta do peito como um colete de couro, mangas ainda de tecido, braceletes amarrados no pulsos, nem era um armadura super resistente, mostrava o ausência de medo. 

Pronta para o combate, foi assim que Penélope se sentiu chegando no olimpo da forma que tinha sido incentivada por Hera dando direto nos portões já abertos da morada dos deuses que claramente estava cercada de monstros milenares prontos para proteger o medroso Zeus. Cerberus latiu contra ele, esperando um acenar de cabeça que veio logo após a herdeira do submundo transformar sua adaga em bidente. E assim de fato começou a guerra. 

A tríade maligna ficou parada enquanto a sua volta as piores criaturas tentavam se matar, o raio mestre de Zeus atravessa por cima deles como um aviso do deus se escondendo. Penélope põe o primeiro pé para dentro do olimpo, um lugar gigante quase todo composto por ouro, os moveis pequeninos para forma real das divindades, as cortinas de sedas que mais tarde sairiam do branco para o vermelho, o chão de bronze, o teto tão alto que era impossível de se alcançar, os pilares característicos gregos. No meio tinha a deusa do horror amarrada.

– Finalmente posso ver seu rosto. – Zeus estava muito maior do que parecia antigamente, o deus tinha uma postura de combate gigante, sua voz era forte e imponente. – De novo. 

– Tem suas últimas palavras. – Penélope foi ainda mais poderosa, apontando o bidente na direção do seu deus. – Seja breve.

– Perséfone... – Zeus foi nojento, a malicia nos olhos contra a sua filha fazia até mesmo os deuses vomitarem.

– Olá irmão. – Hades lança ao irmão qual não via desde que tinha sido banido para dentro do submundo, amaldiçoado até o presente momento. – Poseidon. 

– Oh, eu quase esqueci da sua existência. – Penélope sorriu. – De que lado está deus dos mares? 

– Se você ousar me trair... – Zeus começa, os outros deuses respiram fundo, Penélope não queria o interromper, tinha uma conversa esquecida com Athena que deveria vir primeiro, mas Zeus nunca ia aceitar ser deixado de lado. 

– A maioria aqui já te traiu. – Penélope falou com os deuses dela virando em direção a Zeus, armados com seus extraordinarios poderes. – Sua preciosa Athena deu os primeiros passos do caminho no meu lugar, Hecáte te distraiu enquanto eu matava seu passarinho, Ênio sempre esteve do meu lado, Héstia te enganou e teve um filho, Éris nos ajudou a fugir daquela vez. Seus anos de tirania acabaram.