faixa seis: Me!

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é foda ler um livro pela visão do vilão ne, vcs q continuem comentando bastante q eu posto mais

Penélope afinal não era o anjo que estava parecendo para os amigos todo aquele tempo, tinha traços egoístas, não tinha sigo ligada a algo ruim no últimos tempos juntos, apesar de tentar ser o mais sincera que podia. Ser associada a coisas ruins ainda fazia parte dela, e de como a viam.

Isso estava ecoando na sua cabeça muito mais forte que antes, sabia que não era a mocinha da história, talvez uma antagonista, nunca a vilã. Principalmente com seus sentimentos aflorados por Hope, consequentemente por Jed também.

– O que você tanto olha? – Jed perguntou para a nova amiga, estava na sacada, mesmo sendo aconselhado que não o fizessem, estava escuro dentro do quarto para que Penélope pudesse ajudar Hope com suas queimaduras, era mais fácil do que sua regeneração demorada, a única coisa que não as deixava no completo breu era justamente a luz de fora do quarto vinda da sacada.

– Eu tenho meus interesses. – Josie foi um tanto vaga na sua explicação, ela tinha acabado de ser libertada da sua prisão na qual ficou desde que nasceu praticamente, devia algo à eles, eticamente falando, e a filha de Éris não gostava de filosofia.

– Tem é? – Jed questionou quase rindo. – Não olhe para aquela ruiva.

– A ruiva? – Josie virou para Jed como se ele tivesse falado um absurdo gigantesco. – Por que eu olharia a ruiva com a Penélope em jogo? Ela é tão mais quente.

– Boa sorte, vai ser difícil causar aqui, a gente já se conhece bem. – Jed estava convencido do que tinha dito, confiava nas duas, não sua vida, mas confiava. Acreditava que o laço que estavam criando poderia ser mais forte do que a natureza errada que algumas poderiam ter, por algumas ele só pensava em Penélope.

– Entendi porque se não fossem elas você seria partido em dois pela Empusa. – Josie falou venenosa, era uma versão de um e noventa e nove da filha de Hades, claramente não poderia entrar para seu grupo.

– Não vou cair no seu jogo. – Jed falou resistindo a ideia de dizer algo maldoso, quase mais forte do que ele, perto daquela garota era ainda pior que a compulsão da Penélope, a outra o fazia se sentir amargurado a ponto de ser maldoso, não a compulsão de Josie, essa o fazia sentir prazer na ideia de magoar alguém.

No quarto Penélope era cada vez mais delicada no quesito estar tocando a ruiva, era perfeito não poder ver direito seu rosto, isso para Hope, a princesa detestava tal fato.

Penélope nunca estava gelada, esperou a Mikaelson puxar sua camiseta para cima, virada para a parede é claro para que não houvesse possibilidade de chegar aos olhos de terceiros, ansiou pelo macio toque das mãos da morena, amparando sua timidez disfarçada na escuridão. Seus dedos tentaram não apertar como da última vez a tocando, começando com as suas costas, arrastando lentamente e suave, sentindo a pele de Hope voltando a ficar lisa depois de alguns instantes, sua regeneração funcionava em harmonia com o corpo da outra.

– Até onde isso vai? – Penélope pergunta da pior forma que poderia para uma situação tão complicada. Foi uma ideia burra ter feito isso tão cedo quando elas poderiam ter esperado os outros dois dormirem, no mais, era ainda mais intimo da outra forma.

– Até o meu peito. – Hope tinha hesitação na voz, antes aquela segurança em campo virava debilidade quando em xeque com outra pessoa que ela queria dar outro tipo de tratamento. Não poderia ser tão fraca, não em algo quase rotineiro. – Me dá sua mão.

The Crown Heiress | Henelope.Onde histórias criam vida. Descubra agora