IV

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P.O.V Suzana.

Sentada na cama eu olhava para o computador no meu colo enquanto digitava freneticamente fazendo um dos trabalhos da faculdade.

- Suzana. - Klaus tira minha concentração entrando no meu quarto.

- Agora não klaus, eu estou ocupada e bata na porta antes de entrar. - Digo sem parar de digita.

- Agora Suzana. - Ele vem até mim e fecha o notebook.

Respiro fundo me controlando para não gritar.

- O que você quer? - Pergunto revirando os olhos.

- Quero saber quem aquele cara pensa que é para se achar seu protetor?

- Do que esta falando Klaus? - Pergunto confusa me levantando.

- Do Willian. - Ele diz com odeio.

- O Willian é um amigo...

- Não foi o que pareceu.

- Não aconteceu nada Klaus. - Balanço a cabeça negativamente.

- O que ele significa pra você? Gosta dele? - Ele da um passo a frente.

- Isso não é da sua conta. - Dou um passo pra trás.

- Se não fala vou descobrir por ele...

- Willian e eu somos só amigos e gosto dele como tal. - Digo revirando os olhos. - Feliz? Já pode ir. - Aponto pra porta.

- Já ficou com ele? - Klaus pergunta sem sair do lugar.

- Não, eu nunca fiquei com ele. - Suspiro. - Por que esta me fazendo essas perguntas? Esta com ciúmes? - Pergunto irônica.

- É obvio que estou...

Abro a boca para retruca mas me dou conta do que ele diz e o encaro.

- Esta? - Pergunto baixo.

Ele tem ciúmes de mim? O que? Não, foco Suzana.

- Seu amigo imbecil quer o que é meu.

- O que é seu? - Pergunto indignada.

- Você.

- Eu não sou um objeto e não sou sua.

Ele se aproxima de mim e me coloca sentada na cama, se sentando também ficando na minha frente.

- Não é objeto mas você tem sim dono e se aquele cretino toca em você, mato ele... Não gosto de dividir.

Arregalo os olhos surpresa.

- A gente se beijou duas vezes, você ta muito emocionado. - Digo e ele segura meu queixo.

- Não significou nada pra você? - Ele me olho como um desafio e sorrir de lado.

- Talvez. - Sorrio sapeca.

- Então é um sim. - Diz convencido.

- Ou só estou sendo gentil para não te da um fora. - Sugiro.

- Duvido...

Suspiro pesado e olho seus olhos azuis.

- Deixa o Willian em paz Klaus... E vai com calma, não temos nada. - Me desvencilho dele.

- Nada? - Ele pergunta.

- Nada. - Confirmo.

Ele se aproxima selando nossos lábios sem me da chance para protesta, sinto seu corpo empurra o meu lentamente até que me sinto encurralada entre o coxão e Klaus que estava em cima de mim.

HERDEIROS DA MÁFIA: Os Benacci. - RETIRADA 06/12Onde histórias criam vida. Descubra agora