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Sana enxugou a testa, exausta de passar quase três horas estudando quando deveria estar desempacotando.
A garota cansada se levanta de sua mesa, cuidadosamente percorrendo seu apartamento tentando não mover nenhuma das caixas que estavam espalhadas em sua sala.
Ela olha para o relógio, era 2:08
Merda, ela pensa, eu fiquei acordada de novo, suas mãos tremendo enquanto ela se servia de um pouco de café.
Depois de quase duas semanas arruinando seu horário de sono, Sana ainda estava tentando se manter ocupada.
Porque se ela estava ocupada, isso significava que ela não teria que desempacotar.
Infantil realmente, mas, ela não estava pronta, ela precisava de um pouco mais de tempo.
Seus pensamentos foram logo interrompidos por um barulho, sua janela deve ter aberto por acidente.
E com sua xícara de café na mão, ela caminha silenciosamente pelo apartamento, tomando cuidado para não acordar seus vizinhos dormindo.
O som do chão rangendo foi o suficiente para fazer seu coração parar, a adrenalina correndo em suas veias.
Apenas os murmúrios suaves de seus vizinhos da porta ao lado podiam ser ouvidos.
Agora voltando a realidade, Sana procura a fonte do ruído e para seu desgosto.
Uma caixa, cheia de cartas, estava espalhada no chão do seu quarto - todo bagunçado.
E enquanto ela tira o pó da caixa, as memórias das cartas vêm inundando sua mente.
Então, ela se senta no sofá, em seu apartamento abafado e começa a ler as notas escritas.
A primeira carta, rosa, era um cartão de dia dos namorados decorado com corações e adesivos.
A tinta quase borrou, tornando seu conteúdo dificilmente legível.
E depois de algumas cartas sem importância, ela se deparou com uma nota.
Foi escrito na época em que ela completou 19 anos e ela o ganhou de uma garota.
Não qualquer garota, porque essa garota, significava o mundo inteiro para ela.
E enquanto outras pessoas escreviam cartas de amor e cartões de aniversário para ela.
S/n escreveu a ela uma nota de suicídio.
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