𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐤𝐞𝐞𝐩 𝐛𝐫𝐞𝐚𝐭𝐡𝐢𝐧

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Noah's pov

Após sina sair dali eu atendi mais algumas pessoas. Não sei... Talvez esteja se perguntando do porque de eu ter escolhido ser psicólogo, sempre fui um garoto diferente, meu pai já saiu com vários comentário homofóbicos do tipo "Você tem um jeito estranho, se você for veado eu juro que te expulso de casa".

E não, não sou gay, bi, nada disso! Sempre me considerei heterossexual, porém passei boa parte da minha infância com a minha mãe, ela sempre me ensinou a ser super carinhoso, me ensinou que mulheres não são brinquedos! E eu concordo plenamente.

A profissão dos sonhos da minha mãe era ser psicóloga, porém sua família obrigou ela se casar com meu pai, e sim, ela foi impedida de seguir a profissão dos sonhos, eu decidi seguir por ela.

Não, ela não morreu! Ela ainda está vivíssima, graças a Deus. Meu pai foi levando vários tombos da vida e aprendeu a ser uma pessoa melhor e compreensiva! Infelizmente ele não está mais entre a gente, bem... Fazer o que?! É a lei da vida perder as pessoas

Depois de um dia cansativo fechei minha sala, fui até o estacionamento, desbloqueei a porta do carro, entrei e dei partida, no caminho, enquanto eu dirigia ao som de Harry Styles, Sina não saía da minha cabeça, ela era uma mulher tão linda e forte, mas ao mesmo tempo tão frágil, queria passar mais tempo com ela.

Ouvi meu celular tocar e rapidamente atendi

-Noah Urrea, quem fala? - eu apenas ouvia uma respiração ofegante, mas logo uma voz triste e desesperada toma conta dos meus ouvidos

-O-oi... É a Sina, desculpa ligar logo pra você, sei que nos conhecemos hoje, mas você disse que eu podia ligar quando precisasse de ajuda, e eu preciso

-Sina, o que houve? - Estaciono meu carro no acostamento

-Eu acho que talvez seja uma crise de ansiedade! Está muito forte... Eu não queria ligar pra minha mãe, eu iria preocupa-la! - ela fala tentando se acalmar, mas era perceptível que era impossível

-Eu vou te ajudar! Me diz seu endereço - ela me passa seu endereço e logo desligamos, dou partida novamente e dirijo até seu apartamento, subo de elevador, assim que chego bato na porta ela abre

-Oi querida... - Abraço ela, foi um abraço tão intenso! Ela me abraçou muito forte, senti suas lágrimas começarem a molhar meu ombro, fechei a porta com o pé, continuamos abraçados, depois de alguns minutos ela me solta, ela parecia estar mais calma, não quis trocar muitas palavras ou fazer muitas perguntas, me sentei no sofá e ela deitou sua cabeça em meu colo, realmente fui pego de surpresa, comecei a acariciar seus cabelos

-Desculpa te atrapalhar e te chamar aqui a essa hora! Sei que somos estranhos um para outro ainda mas eu me sinto segura perto de você - ela fala limpando as lágrimas

-Esta tudo bem... Você parece estar se acalmando, me permite ir procurar algum calmante pra você? - ela assente com a cabeça e eu vou até sua cozinha, tinha uma caixa de medicamentos, lá devia ter remédios, peguei um calmante e um copo de água e levo até ela - Aqui está! - sorrio e a entrego, ela toma -Vem se deitar! - Pego na sua mão e ando atrás dela até seu quarto, assim que entramos ela se deita, eu pego um cobertorzinho e cubro ela -Está com fome? Posso pedir algo pra você?

-Não estou com fome, fica aqui comigo por favor? - Assinto com a cabeça e dou um beijo em sua bochecha, me sento na ponta da cama e tiro meus sapatos, logo me deito ao seu lado e me aproximo devagar, logo eu a abraço, ela estremeceu um pouco com meu toque, ficou tudo muito silencioso, eu ouvia apenas a respiração dela, ela já havia dormido... Me encostei mais nela e fiquei pensativo.

Que noite louca! Como ela podia ter tanta confiança em mim? Nos conhecemos hoje... Mas enfim, independente de tudo, eu sempre vou estar aqui por ela, acho que eu estava começando a criar sentimentos, Sina era muito frágil, eu queria cuida- lá salvar ela de todo mau, ela seria meu diamante daqui pra frente, não deixaria que ninguém fizesse nada com ela.

Gostaram? :(
Estou aprendendo ainda