Dama-da-noite 5

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Eu parei em um bar não muito longe da localização do meu hotel, então sentei-me no canto em uma mesinha e pedi o bartender um Whisky meia boca e tomei uns shots.
Fiquei esperando a hora certa chegar e vi algumas mensagens da Grazi;

"Você só me avisa por favor quando chegar no hotel? A pessoa que marcou compromisso comigo tá atrasada e eu tô aqui sentada no escritório pensando em você. Esses clientes que marcam as coisa online que a gnt não conhece é foda. Te cuida, por favor".

Ignorei sua mensagem, fui ao banheiro do bar, retoquei meu batom e meu perfume. Pedi o uber dentro do banheiro, aguardei uns minutos e saí, entrando no uber e indo em direção ao escritório da Grazi. Já conversamos sobre esse emprego alternativo que ela tem, já que se formou em direito, primeiro curso de muitos que fez e eventualmente atende consultorias, online, presenciais por um preço mais simbólico pra pessoas sem muita condição, junto com outros advogados  do programa.
Marquei um horário com ela, uma causa e informações falsas, mas convincentes.

Cerca de meia hora depois, estávamos quase chegando e eu recebia mensagens dela no meu email falso perguntando onde a "Senhora Diniz Santos" estava, então dei uma desculpa que meu "afilhado" teve um problema pra me levar, mas que eu já estava chegando.
Chegando na entrada de seu escritório, toquei a campainha e logo ela abriu, em um instante impaciente, mas logo surpreendida quando me viu.

"Marcela? O que você tá fazendo aqui? Entra, vem". --Ela me trouxe para dentro, ainda confusa. "Eu tenho uma cliente pra atender logo. Aconteceu alguma coisa?"

"Prazer, Dona Diniz Santos".- Disse, estendendo a minha mão à ela, depois rindo. -"Quis te surpreender". -Disse me aproximando dela aos poucos, que apenas me encarava. -"Desculpa a minha demora.."

Ela me carregou, eu entrelacei minhas pernas nela e sorri, ela me levou até sua mesa, empurrando alguns papéis e me beijou intensamente, até eu precisar interromper pra recobrar o ar.
Cravei minhas unhas nas suas costas enquanto ela beijava meu pescoço, aproximando minha cintura pra perto dela.

"Era isso que você queria, sua safada?"

"Ainda não, Grazi..você ainda não tá me fodendo.."- Falei entre gemidos.

Ela abriu mais minhas pernas e tirou meu vestido, mostrando a lingerie branca que eu estava usando. Ela se afastou por um momento para ficar me olhando.

"Não consigo ficar nervosa mesmo com você tendo brincado comigo..você é tão linda, por dentro, por fora.."- Voltou a se aproximar devagar, passou a ponta dos dedos por cima da renda branca que cobria meu seio, e eu me arrepiei, ficando corada, com o rosto abaixado.
Ela subiu a mão colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha, depois deslizando as mãos baixo até minha barriga, depois acariciou minhas pernas.
Puxei ela pra perto de mim, beijei devagar seu pescoço, seu rosto, sua boca, e segurava em sua nuca.

"Eu quero você. Por favor.."- Pedi.

"Só na hora que eu quiser". -Ela afirmou, tirando devagar o sutiã do conjunto. Meus seios se arrepiaram mais antes dela me tocar. Então ela os apertou, enquanto beijava meu pescoço e eu arquiei a cabeça, então desceu pra beijar meus seios e eu cravava minhas unhas nas suas costas, em quanto segurava meus gemidos.
Ela foi descendo e beijou minha barriga, e eu abria mais minhas pernas como se isso fosse acelerar a chegada dela até meu sexo. Porém, não. Ela gostava de me fazer implorar.
Desceu e meu beijou por cima do tecido, depos mordeu levemente o interior da minha coxa.

"Porra, Grazi.."

"Pede pra mim."

"Por favor..me chupa.."- Conforme eu completava cada sílaba do meu pedido, sentia sua boca mais próxima do meu corpo, afastando minha calcinha e me beijando e chupando, e eu não consegui conter meus gemidos.

"Que gostosa que você é.."- Ela me sentia como se não houvesse nada melhor no mundo, se não eu ali, tão exposta, excitada.

Não demorei pra tentar fechar minhas pernas, mas ela me segurou e continuou me chupando até eu gozar em sua boca.

Fiquei relaxada e deitei as costas na mesa, mesmo em cima de alguns papéis. Ela riu da intensidade do meu cansaço e se encaixou entre minhas pernas.
Eu sorri, me segurei em suas costas e a beijei.

"Vai, Grazi..vai.."- Pedi entre beijos.

Grazi passou seus dedos em minha vulva excitada e me tocou um pouco, até colocar dois dedos em mim, devagar, e me beijava enquanto metia devagar.
Apertei suas costas com mais força;

"Mais rápido, por favor..por f.."

Ela começou a me foder mais rápido e assim gradativamente e eu tentava me segurar na mesa, mas ela me mandava segurar somente nela. E eu a rasgava de tesão, até não estar aguentando mais;

"Grazi..ah..para..Grazi.."- Sentia uma sensação que me consumia por dentro;

"Vai, minha puta..goza pra mim."

Me estremeci na mão dela, gritando, e apertando suas costas com a pouca força que me restava. Me acabei na mesa, ofegante.

Ela permanecia em pé quase exatasiada me admirando, e eu estava morrendo de vergonha, mas não tinha forças pra me levantar ainda.
Ela foi até mim, me ajudou a me levantar.
Fiquei no abraço dela por alguns minutos.
Me desviei, a beijei, e me ajoelhei devagar, então desabotoando sua calça, tirando sua cueca e já sentindo seu sexo excitado e a beijei, chupei, enquanto ela apertava meu cabelo e respirava ofegante e eu aumentava a intensidade até ouvir ela gemendo e finalmente gozando em mim.
Me levantei e a beijei, que me retribuiu.

"Você ainda mais linda sem roupa, mas veste seu vestido pra eu te levar pro teu hotel."

Fiquei emburrada.

"Ok."- Disse e fui me vestir, e ela subia sua calça novamente.

Saí do escritório e voltamos pro meu hotel, fiquei calada o trajeto inteiro. Chegando, já saí do carro sem hesitação;

"Boa noite."

Ela segurou na minha mão.

"Quis te trazer e queria perguntar se podia dormir com você aqui. Você não é só um divertimento efêmero pra mim. Sempre que eu te vejo eu fico extasiada, não importa o quanto você já se expôs pra mim."

Observei ela por uns segundos e sorri.

"Então vamos subir logo, porque eu preciso de um banho."

"Idem.."

Saímos do carro quando ela estacionou no espaço para hóspedes que por ventura têm um carro e fomos de mãos dadas pra minha suíte.

4a narrativa insônia Onde histórias criam vida. Descubra agora