Quando ele saiu da Folha em Branco ele se deparou com o local mais colorido e vivo que ele já podia ter visto. Ele quase poderia ter ficado deslumbrado. Mini telas digitais, coloridas, simulavam folhas de caderno e guardavam maravilhas em uma grande esfera flutuante. Ele se sentiu subitamente atraído.
Ele não sabe como fez, mas ele acabou sendo puxado para dentro de uma delas apenas se aproximando. Dentro dela aviam milhares de criaturas pulsantes, vivas. Ele olhou para o mundo colorido e desconhecido ao redor dele, e por algum motivo ele se sentiu pequeno, vazio. Mais que o normal.
Mas então ele é atraído por algo novamente, ele então abre a mão direita e manifesta sua magia por instinto. Em segundos a cor das coisas, pessoas e monstros, junto com tudo que existia era sugado à sua palma, ele mal dá atenção nas pessoas irritantes gritando em pânico antes de virarem nada após perderem suas cores.
Isso continuou por um tempo, ele sente um ataque vindo em suas costas e responde com a mesma intensidade ao esqueleto e a peixe que o atacaram, quando a última gota de vida foi sugada para ele, eles sumiram em agonia.
E quando ele olha para sua mão, ele parou para admira-la e senti-la, era flexível, quente, colorida, magnética. Era a própria vida. Sua essência permanecendo na cor.
E é dele, apenas pelo preço da vida de incontáveis extras.
O deixando sozinho para usufruir de seu trabalho duro. Ou quase.- Ei! Parado ai, Vilão! - Ele pensou que todos tivessem perecido - O que pensa que está fazendo com esta AU?! - Declara heroicamente a voz atrás de si, vivida e incomum demais para pertencer aos seres invisíveis e aos extras, mas não muito interessante, se não fosse tão alta, facilmente ignorável - EI! Me responda!
Ele então vira para a voz irritante e insistente antes que a mesma grite novamente. Sua expressão continua a mesma mas a do convidado passa por choque, horror, e descrença.
O outro ser era incomum, curioso: Negro, cheio de pixels pelo corpo, marcas azuis sobre os olhos avermelhados e os óculos arredondados, blusa vermelha e suspensórios e um casaco amarrado na cintura. Possuía uma caneta digital enorme nas mãos, a bainha com um círculo onde estava escrito: Error.
Ele era a coisa mais colorida e estranha que ele já avia visto, ou que se lembrava ter.O outro começou a murmurar, agora que a gritaria avia acabado Pale se voltou para sua cor. A fome de vida o instigando, ele fecha os olhos e nem pensa muito quando ele a engole.
Ele abre os olhos e felicidade pura percorre por seu corpo.
Ele pulou, gritou e saltitou. Motivação, criatividade e emoção correndo por suas veias. E o estranho não pareceu feliz com isso.
O perguntando sobre o que ele fez. Ele ainda animado responde com o ocorrido. E então o outro parece furioso, enfurecido e transtornado, dizendo "como você pode?", "você não pode ser ele", e "você não é ele", mas ele não se importa com as vidas alheias e nem quem o extra acha que ele é ou não.
Ele fica curioso quando o outro cai no piso em desespero, antes de se levantar mais sombrio e calmo, e perguntar seu nome.
Nome? Ah, ele não tinha um. Ele era apenas ele.
E então o outro o deixa ainda mais feliz, o dando de graça um nome!
Pale.
Se ele soubesse que ganharia tanto com um massacre ele teria feito isso antes!
Mais e mais emocionado e feliz com tudo, ele percebe que o outro também tem uma face otimista, apesar que sombria. Ele pula pelo vazio branco mais algumas vezes antes de querer mais.
Decidindo aproveitar seu tempo de alegria em exploração, ele começa a se dissolver em tinta para ir em rumo ao entusiasmado desconhecido. Não saindo antes de ouvir o nome estranho do outro.
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Não um simples Extra.
Fiksi PenggemarPale não tem uma memória maravilhosa, mas ele se lembra de todos os momentos "importantes" ao lado de um certo drama queen. Não que ele entenda o porquê. {Template x Pale}