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Pov's Any

*Um dia antes*

Estou organizando minhas malas, estou voltando para NY. Não vejo a hora de encontrar Savannah novamente, poder deitar na minha caminha, usar as minhas roupas que ficaram para trás. Tenho saudades até do pessoal chato do trabalho e da vizinhança.

E sinto saudades de um certo alguém, mas não vem ao caso agora. Implorei horrores para o senhor Lancaster me transferir temporariamente pra empresa daqui. Pude matar a saudade dos meus amigos. Assim que a Raissa, Yudchi e Mateus souberam que eu ia vim para o Brasil, eles planejaram toda a minha estadia aqui.

[...]

Estou com minha mãe e irmã no aeroporto, belinha não queria vir pois não queria me ver ir novamente. Ela me fez prometer que iria voltar no Natal e passar com elas.

- Chegou a hora mamãe - digo quando avisam que meu vou ia sair

- Eu vou sentir tanta falta de você, é a minha princesa que cresceu e tá se tornando uma rainha. Eu te amo muito filha

- Mãe,eu te amo mais que tudo. Eu te amo muito belinha, vem cá me abraçar - ela vem correndo e pula em mim

- Não esquece da nossa promessa, te amo sua chata

- Te amo mais meu gnomio - digo beijando sua bochechas e logo pego minhas malas e vou até portaria para pegar o avião

[...]

Um alguém está parado em minha frente com aquele sorriso que derrete qualquer pessoa.

- Any, você voltou - ele partiu pra cima de mim me dando um abraço, do qual senti saudades. O seu cheiro ainda é o mesmo, um toque de perfume amadeirado, o que me faz me perder nos pensamentos - Você não sabe o quanto senti sua falta

- Sentiu? - digo saindo do abraço - Que bom, pelo menos faço falta em alguém - Sav não conseguiu pegar folga para me buscar no aeroporto

- Senti, muita mesmo

- Legal, como vai a vida?

- Bem, ela vai bem. Como foi a viagem?

- Cansativa

- Eu devo estar incomodando, já vou indo

- Que? Lógico que não - Any o que você tá fazendo? Você ta tentando desgostar dele e quer ficar perto dele? Por que não bebe ácido sulfúrico logo? - Vamos em algum lugar, cinema, sei lá?

- Vamos no cinema? Tem um filme que está em cartaz

- Hum, então vamos

[...]

- Por que não disse que era filme de terror?

- Porque eu sabia que você iria recusar. Vamos. Por favor

- Eu não vou ganhar nada com isso

- O que você quer? Pode falar que eu compro

- Morangos

- Okay, quando saírmos eu compro quantos você quiser. Vamos entrar logo

- Ok

Sentamos na última fileira, sempre sento na fileira meio, mas ele disse que a última é a melhor e realmente, é mesmo. Tem pouca gente, o clima é friozinho, e vista para a tela é perfeita. O filme estava começando, e meu mundo caiu quando falaram "baseados em fatos reais".

- Vamos embora Josh, eu to com medo - sussuro

- Medo de que? - ele sussura novamente

- A Mulher tá matando todo mundo, o filme tem relatos que foram verdade. E se essa mulher for me matar?

- Ela não é nem doida. Eu vou estarei lá pra te proteger

- Acho bom

Resumindo, eu apertava a mão de Josh, ele tentava me acalmar, pois eu estava quase arrancando a mão dele. Ele passou a mão pelo meu ombro e me abraçou pra me sentir melhor,o que funcionou. Incrível, eu passei 5 meses longe dele, mas o que eu sinto por ele ainda está aqui.

Ele me olha e vê que eu tô com medo, ele solta um sorrisinho

- O que foi? Eu sou uma piada para você?

- Não, é que você fica fofa com medo

- Cala boca seu chato

- E se eu não calar - ele sussura em meu ouvido, a sua respiração está em minha bochecha. Seu nariz está roçando na mesma. Não me controlo e começo a beijar ele, era uma beijoca calmo e sem malícia alguma. Tinha sentimentos. Eu não queria parar de beijar ele mas o ar foi necessário - Any, preciso te contar uma coisa.

- Conta - sinto meu estômago formigar, um nervoso toma conta do meu corpo

𝘁𝗵𝗶𝘀 𝗰𝗶𝘁𝘆; 𝗯𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆Onde histórias criam vida. Descubra agora