capítulo cinco

573 44 3
                                    

  – Mas é assim Dona Irene, o renato toda  vez que vem da casa antiga dele, fica todo chatinho. Falando que sente falta de ir morar la, como se eu fosse concordar de voltar a morar la novamente – minha sogra concorda com a cabeça enquanto brinca com a Laura

– É toda vez mesmo? Vocês deviam passar uma tempo lá na casa dos caçadores de lendas e outro tempo na sua. – olho pra ela

– Não tem essa, ele encolheu ter um filho e se casar comigo, ja devia saber que não a vida dele não ia ser igual antes. – suspiro passando a mão no cabelo – e ainda ele quer ir pra São Paulo bem no dia que a Laura completa quatro meses cara. Sério, não da pra aceitar

– Você está certa minha Nora, ele aceitou casar e ter uma família com vc, então ele tem que aguentar. E adiar essa viagem.  – fala concordando comigo.

– Amém que a Senhora me entendeu. – falo jogando as mãos pro céu

– Cheguei família – a dani entra na cozinha  – quem é a coisinha mais gostosa da tia? - diz pegando a Laura no colo

– Oi Dani, tudo bem? – falo sorrindo

– Tô bem, e vocês estão bem? – ela pergunta e eu confirmo com a cabeça – Não tão não, o Rê nem aqui tá. Normalmente ele fica no seu pé e da Laurinha, né tia? – diz brincando com a Laura

– Estamos bem Dani, a gente só teve uma briguinha, normal pra um casal – sorrio amarelo 

– Acho bom viu, não gosto de ver vocês assim. – sorrio fazendo coração pra ela – E vai ter festinha no dia que a Laura completar quatro meses? 

– Eu não sei, tava querendo ir para a casa da praia. – falo – Mas o Renato não vai tá aqui – sorrio amarelo

– Como assim? – diz confusa

– Ele quer ir pra São Paulo gravar vídeos – ela me olha fazendo cara de tédio

– Já bateu nele? Se não, eu mesma bato .  – seguro o riso negando com a a cabeça

– Quem vai bater em quem? – diz Renato entrando na cozinha

– Eu que vou rodar a mão na sua cara se você for pra São Paulo bem no dia que a Laura completa quatro meses.

– Oxi, ela completa meses todo mês nega, não é melhor deixar pra fazer mês que vem? – diz dando um beijo na cabeça da mãe

Ele me olha e eu fecho a cara

– Quer saber Renato? Vai! Eu e sua família vamos pra casa da praia, quer ir pra São Paulo? Vai, pode ir. – digo calma

– Minha nega, é meu trabalho – diz sentando do meu lado

– "Meu nego" é a nossa família, é a nossa filha, nossa responsabilidade.  – digo dando ênfase no meu nego.

– Deixa pra fazer isso pro mês que vem, tá bom? Aí a gente faz uma festa grande.

– Não pode fazer festa grande, por causa do vírus. E não, não pode deixar pro mês que vem. – ele revira os olhos – Dona Irene,  já marca a data pra gente ir pra casa da praia.

Ela me olha querendo rir

– Tá bom minha filha – diz levantando – vou fazer um café, você quer? – assinto com a cabeça

– Amor, temos que ir pra casa. Eu preciso resolver algumas coisas.

– Deixa só o café ficar pronto que a gente vai. – respondo prestando atenção na Laura e na Dani

– Tá bom, amor – diz beijando meu ombro



                   ●●●●●●●●●●●●●●●○


♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡







Depois do amor - Renato Garcia Onde histórias criam vida. Descubra agora