Cão e Gato || BKDK!AU

15%

que ódio, o wattpad sempre tira a qualidade da capa grr

>>> só @deus sabe o quanto odeio minha escrita quando invento de fazer alguma coisa que não seja uma one-shot, mas depois de ver umas tirinhas no grupo dekubaku/katsudeku brasil tive que arriscar a escrever algo mais do que 1 capítulo.

>>> terá o clichê de ami-inimigos que se gostam, mas não querem admitir (talvez o enredo seja um pouco repetitivo, porque o que mais tem é dekubaku ami-inimigos maaaas....) e gira em torno da tensão sexual entre eles. ainda não é de certeza que terá pwp, mas que fique avisado que também terá dekuseme porque sou devota a essa preciosidade. resumindo: será flex, para quem não gosta, só lamento.

>>> os personagens terão entre 17/18 anos. teremos um bakugou ranzinza; um deku neném mas que pode surpreender às vezes (e vai); um kirishima sendo um verdadeiro cavalheiro paciente como sempre; denki com cheirinho de baunilha e sendo um ícone bissexual, sero sendo um amorzinho e mina a dançarina girl power de sempre.

>>> perdão pelos possíveis erros ortográficos.

>>> colocarei a tirinha no capítulo em que ela for referenciada.

[...]

“Cara, você tem certeza? Ainda falta 3 dias para as aulas começarem.” A voz de Kirishima soou meio entediada do outro lado da linha. Ao fundo, ele conseguia ouvir a voz de Kaminari reclamando sobre alguma falha no jogo.

Katsuki se jogou na cama, olhando pro teto enquanto mantinha o telefone colado no ouvido. Ele sabia que Kirishima estava certo; se quer tinha necessidade dele ir para Yuuei tão cedo, sendo que as aulas só começariam na segunda da semana que vem. Mas ele estava entediado em casa e cansado de ter sua mãe brigando por absolutamente tudo em seu pé do ouvido. Se mudar para o internato prestes a iniciar o primeiro ano, por mais que odiasse toda as rotinas de horário e afins, era a melhor opção. Tinha um quarto com banheiro inteiro para si e tinha pago um pouco mais caro que a maioria das pessoas por isso, mas valia a pena.

Poderia enfeitá-lo da maneira que quisesse sem se preocupar em reservar uma parede para seu colega de quarto. Era um pouco egoísta, mas ele não se importava de fato.

“Tenho, se você morasse em casa entenderia o porquê.” Respondeu.

“Beleza, se você diz. Talvez eu vá para aí amanhã pra' te fazer companhia, em casa também está um tédio. O Kaminari só vem aqui para jogar.”

Katsuki não conteve a vontade de rolar os olhos. Kaminari sempre tinha cantadas na ponta da língua e paquerava absolutamente qualquer ser que usasse saia ou calças (ou ambos), mas também era lerdo na mesma medida para perceber que às vezes que Kirishima flertava de volta, eram reais e que quando ele o chamava para casa, não era somente para jogar.

“Teria mais efeito se você jogasse ele na parede e dissesse de vez.”

“Não, eu sou um cavalheiro, bro, não faço esse tipo de coisa.” A voz dele diminuiu gradativamente com medo de que Kaminari ouvisse o que ele estava dizendo.

“Então vai a merda.”

“Sua paciência sempre me comove.” Havia escárnio na voz de Kirishima.

“Deveria estar acostumado com ela. Eu vou desligar, vou dar uma volta no colégio, fazer alguma coisa.”

“Tá, tchau.” Bakugou não respondeu; ele apenas desligou a ligação e saltou para fora da cama de casal. Ele era muito espaçoso na hora de dormir. Com a roupa que estava no corpo — uma camisa vermelha com um logotipo de um anime qualquer, short preto igualmente suas sandálias —, ele saiu explorando os ginásios da Yuuei.