ᴅᴏᴜʙʟᴇ

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[🌙]








Hwanwoong estava parcialmente acordado quando sentira o lado oposto da cama afundar lentamente antes de bracinhos curtos lhe envolverem. Sorriu, ainda com os olhos fechados quando um beijo fora depositado em sua bochecha.

— Papai, 'tá na hora de acordar!

Não tinha como ter um dia ruim após ser desperto daquela forma.

— Bom dia, meu pequeno. — murmurou com a voz ligeiramente rouca, puxando Dohyun para si. A gargalhada deste preencheu o ambiente anteriormente em silêncio ao sentir os dedos de seu papai brincarem com sua barriguinha, o ponto mais sensível de seu corpo ainda minúsculo.

Encheu o rostinho rechonchudo de bitoquinhas a medida que seu riso misturava-se ao do filho.

— Bom dia papai. — enlaçou-o por seus ombros, acomodando-se sobre seu tronco, sussurrando-lhe várias vezes o quanto amava-o e o quanto era cheiroso.

— Você está muito manhoso, o que tem aprontado, hum? — buscou por mais um travesseiro, podendo assim olhar melhor a face de seu menino, ainda vestido em seu pijama do Pororo.

Não estou fazendo nada papai. — bocejou e em seguida coçou os olhos.

No relógio sobre a cômoda pôde observar que passavam sete minutos após as oito, um horário um tanto quanto cedo para um sábado, considerando que seu fim de semana era livre. E não deixara de notar como Dohyun estava eufórico e aos poucos recordou-se do que haviam combinado para o fim da tarde daquele dia.

— Não é isso que seus olhinhos me dizem! — brincou e em seguida este usou as mãos pequeninas para cobri-los. — O que acha de dormirmos mais um pouco? — propôs.

— Mas e o parque papai? — indagou, apertando os dedos do mais velho, uma mania que carregava consigo desde bebê.

— Ainda é cedo meu amor, não se preocupe, sim? — piscou-lhe, recebendo uma rápida confirmação, desta vez finalmente Dohyun aconchegou-se em seus braços.

— Podemos chamar o tio Youngjo?

Estava a ser levado pelo sono novamente quando aquela pergunta fora feita. Cogitou ser apenas o seu cérebro pensando demais, contudo, percebera que o pequeno lhe encarava novamente em espera.

Seus pensamentos no Kim o levaram as várias mensagens que este lhe enviava ao menos duas vezes ao dia, perguntando sobre o filho e se precisava de algo. Era nítido o quanto este desejava fazer parte da vida do pequeno, viver aquele momento. Involuntariamente pegava-se sorrindo ao lembrar disto, era exatamente como pensava.

— Claro que sim, meu amor.

Os olhinhos do menor transformaram-se em duas meia luas antes de esticar-se para beijar o rosto de seu papai novamente.

Abraçadinhos, encontraram o conforto para enfim retornar ao sono até que o barulho de panelas caindo no chão ecoaram por todo o apartamento.

— Vou fazer picadinhos do tio Gunmin.








Dohyun havia armazenado todas as energias possíveis em seu pequeno corpo para aquele momento e os adultos da casa tinham a certeza disso, com as perninhas curtas correndo por todos os lados. Bom, Seoho também não estava muito atrás, compartilhava da mesma euforia.

Apenas o toque da campainha interrompera a diversão dos dois.

O filho fora o primeiro a correr em direção da porta, saltitando enquanto repetia o nome de seu mais novo amigo. E bastou Hwanwoong abri-la para que este abraçasse as pernas de Youngjo, que mesmo surpreso, pegou-o em seu colo, enchendo-o de beijos.

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