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Gunmin remexeu-se ligeiramente desconfortável, encontrava-se com um braço adormecido e o pescoço dolorido devido a posição em que dormira. Contudo, ao notar o peso sobre seu corpo, arregalou os olhos, arrependendo-se em seguida ao ser atingido pela luz do dia que adentrava a porta da sacada que esquecera aberta. Ainda dormente, usou-o para cobrir a visão ao que um longo suspiro deixou seus lábios.
Abraçado a si, Keonhee dormia tranquilamente em uma posição que aparentemente deveria ser desconfortável, todavia, seu rosto sereno não demonstrava isso e as pernas longas entrelaçadas as suas por baixo dos lençóis. O corpo deste estava literalmente sobre o seu e não que estivesse a reclamar.
Ao acostumar-se com a forte claridade, buscou por seu celular para verificar as horas, observando que este estava um tanto distante de si e não seria possível pegá-lo, não queria acordar o outro Lee além de estar muito bem daquela forma.
Envolveu-o com os braços, empurrando um pouco das cobertas para baixo, já estava quente o suficiente para tornar-se insuportável. Ficou a observá-lo segundos afins, gravando cada traço de seu rosto corado. Lembrava-se perfeitamente de cada por menor do que acontecera horas antes, eles também foram muito bem guardados.
E acompanhara o exato momento em que os olhos alheios abriram, piscando incontáveis vezes ao focar com certa dificuldade em si. Seoho acabou por rir de sua careta e o bico manhoso em seus lábios. Encararam-se por um certo período em que o outro Lee estava a assimilar aquele momento, a face bonita imersa num sorriso em seus olhos minúsculos do mais velho, o calor de seus braços e o conforto de estar abraço a este.
— Bom dia! — murmurou, escondendo-se contra o pescoço de Gunmin, movendo-se o suficiente apenas para sair de cima de seu corpo, abraçando-o carinhosamente enquanto deixava um pequeno selar ali.
— Bom dia. — acariciou os fios acastanhados deste, que suspirou em deleite, erguendo o rosto e esticando-se apenas para beijar seus lábios e retornando a posição anterior. — Não acha melhor tomarmos um banho? Está muito quente. — indagou-o, recebendo um resmungo negativo.
— Não quero levantar. — manhou. Estavam realmente confortáveis daquela forma e isso já era mais que o suficiente.
— Eu também não. — deixou-lhe um selar sobre a testa, permitindo-se fechar os olhos novamente e sorrir ao ouvir a voz doce cantarolar baixinho, somente para si. Dessa forma não lhe aparentava ser irritante, negou o próprio pensamento decidido a não estragar o momento com o comentário apenas para irritá-lo.
Ainda lhe era uma incógnita o que os levara a estar abraçados de uma forma tão carinhosa após passarem a noite juntos. Haviam diversos questionamentos rondando a sua mente e que provavelmente não teriam respostas, ao menos não naquele instante. Preferia aquela versão de Keonhee e a sua também. E bom, não existia a certeza se tudo iria voltar a ser como antes após atravessarem a porta daquele quarto.
Se ainda agiriam como duas crianças ou enfim, esclareceriam os sentimentos e desejos reprimidos, se estavam prontos para assumir aquela responsabilidade ou não. Gunmin não queria pensar nisso, todavia, quando tratava-se de Keonhee, era diferente. Existia um passado enterrado, aquele os levara a viver daquela forma, como cão e gato, ambos inconsequentes e incompreensíveis para entender um ao outro. Mas aquele primeiro beijo mudara o rumo disso, a tensão presente sempre que encaravam-se era mais que notável.
Algo realmente havia mudado.
E talvez, agora tivessem a resposta para seus corações.
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STAND BY
FanfictionYoungjo abandonara Hwanwoong no altar, deixando-lhe apenas um único bilhete sem explicações. Mas ambos foram protagonistas da peça mais linda que o destino havia lhes preparado, reencontrando-se anos depois e o Kim precisará buscar uma forma de prov...